A ordem da Presidência da República de reabrir investigação, na Secretaria de Portos (SEP), para apurar suspeitas levantadas pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, envolvendo o número dois da pasta, o secretário-executivo Mário Lima Júnior, bateu com força, também, na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Mais precisamente no diretor da entidade, Pedro Brito, que também foi arrolado na investigação da PF.
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* As ligações perigosas de Pedro Brito
A Operação Porto Seguro desvendou uma “fábrica” de pareceres técnicos favoráveis a empreendimentos no setor portuário brasileiro. Até telefonemas de Brito estiveram sob a mira da polícia, que colocou em suspeição uma ligação entre o ex-ministro da SEP e a iniciativa privada, demonstrando que mantinha relacionamentos bem “amistosos” com empresários do setor, chegando a referir-se a projetos no Porto de Santos (SP) como “nosso”.
Ao que tudo indica é questão de tempo a queda de Mario Lima Júnior. Mas a grande questão é: e com Pedro Brito [foto acima], o que será feito? A Polícia Federal já encerrou os trabalhos da Operação Porto Seguro? Tantos problemas levantados deverão ser esquecidos pela sociedade brasileira? Se assim o for de onde parte a ordem de calar ou esquecer o que já foi apurado?