Sexta, 22 Novembro 2024

O porto não opera por si só.

Convém ao ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, praticar medidas eficazes para acelerar o seu processo de decisão para concretização do volume de obras do Porto de Santos, anunciadas e urgentes. Precisa definir a continuidade dos estudos aprovados em diretoria para dotar a gestão da Autoridade Portuária de estruturas administrativa e operacional bem definidas. Com essa inação, perdem o (nosso maior) Porto e o (nosso bem maior) Brasil.

Porto Santos NOV2020 2Canal do estuário do Porto de Santos. Crédito: Acervo Portogente.

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Numa análise criteriosa, percebe-se uma paralisação administrativa incompatível com o papel de uma liderança que se propõe fazer acontecer projetos importantes e contratos de longo prazo. Obras para expandir a logística do Porto e promover maior produtividade. Resultados excepcionais exigem uma cultura de alto desempenho, como é o caso da construção das perimetrais, em ambas as margens portuárias (Santos e Guarujá), em que são necessários processos licitatórios e de desapropriações de longo prazo.

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As obras anunciadas de aumentar a profundidade do canal do Porto, para operar navios modernos com calado de 17 metros, e o túnel submerso ligando as margens desse canal, são projetos complexos e grandiosos. Um cenário, cuja solução na gestão anterior foi um fracasso, nutrido pela panaceia da privatização. Nesta, é preciso esclarecer como haverá dinamismo por meio da delegação. A comunidade do Porto e a sociedade em geral torcem pelo sucesso.

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Tudo que foi anunciado até hoje, em sua maioria, são reivindicações de décadas. Entretanto, obras como a terceira via da Anchieta e a via verde são prioridades, como as demais, cuja execução deverá ser provida por contratos de Parceria Público-Privada (PPP), com o objetivo de garantir o financiamento, a construção ou a gestão de algum serviço. O clima não pode ser de desalento, caso dure mais uma semana de indecisão.

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A intenção do presidente do Porto de Santos de implementar a fabricação de pás eólicas junto ao cais, em área disponível, trata-se de um projeto de alta qualidade e com investidor manifesto. Excelente logística, fomenta a energia verde, porto indústria e Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Espera-se que esta semana essa ameaça de fracasso seja eliminada em definitivo. Pois o Porto de Santos precisa e pode inovar, e ajudar o crescimento e desenvolvimento do Brasil. 

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