Acordos entre as comunidades dos portos e o governo devem ser a base de um Pacto Portuário em prol da descentralização e autonomia de gestão
O projeto Webinar Semanal Portogente (WSP), iniciado nesta terça-feira (4/8), apontou a conveniência de um Pacto Portuário para nortear a reforma dos portos. A começar por conceituar o porto como um nó de uma complexa e ampla cadeia logística, com múltiplas influências. É preciso captar os anseios coletivos e uni-los no que há de comum: busca da agilidade no seu sentido mais amplo e inovador. O compromisso do candidato Jair Bolsonaro de alcançar patamares similares aos de portos asiáticos.
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Definir as premissas e os propósitos desse Pacto Portuário é um caminho que se faz ao caminhar, a partir das identidades de duas energias: confiança e desejo. Na visão do comércio que passa pelos portos, a idade desse processo se confunde com a da história e ele acompanha as mudanças constantes do mundo ao nosso redor. Ele não suporta desaforo em um ambiente onde a força motriz é a pressão competitiva e as oportunidades do mercado. A reforma dos portos afeta toda a sua logística, do exportado ao cais e do cais ao importador.
Da Redação
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Há um ponto unânime entre os stakeholders da logística portuária: os portos públicos precisam mudar. Ao conceituar a atividade portuária como negócio permite balizar o interesse político que precisa ser traduzido como benefício social e econômico, diferente do atual sequestro pelos partidos políticos. Trata-se de uma tarefa hercúlea e impreterível, uma mudança cultural exigente de uma governança que desempenhe um papel institucional - organizacional e tecnológico - de uma atividade econômica.
Editorial
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A Autoridade Portuária com gestão descentralizada, com autonomia no planejamento estratégico e na regulação em primeira instância são mudanças e conquistas que abrangem verbas e outorgas, atualmente sujeitas à aprovação do Congresso. Para mudar essa situação, portanto, será necessária uma mobilização motivada por objetivos desejados. De adotar padrões das logísticas dos grandes portos mundiais, onde a governança é o ponto fulcral. Em princípio, a comunidade portuária entender essa conquista como vantagem competitiva para o comércio.
Editorial
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Sem debate, praticamente será difícil o entendimento das ações necessárias, para estabelecer a confiança e o desejo na construção de um Pacto Portuário. Nesse sentido caminha a série de seminários Webinar Semanal Portogente (WSP).