Imagine uma câmera fotográfica que pesa 250 miligramas, 10% do peso de uma carta de baralho. Comparável a uma pequena e leve pena. E ela pode ser transportada por um besouro, transmitir até 5 fotos por segundo, em preto e branco de baixa resolução, e transmitir, sem fio, para um smartphone próximo. Essa evolução tecnológica era prevista com materiais leves e resistentes, como o grafeno.
O fato do seu sensor ter baixa resolução, e conseguir capturar imagens de 160 por 120 pixels, ele pode ser mudado por um braço mecânico que pode girar 60 graus, de um lado para outro. A equipe da Universidade de Washington, nos EUA, criou seu sistema de câmera de baixa potência, inspirada no besouro. Essas características permitem a câmera capturar o ambiente em uma resolução panorâmica.
Para conservar a vida da bateria, os pesquisadores incluíram um acelerômetro no sistema, para que ele só tire fotos quando o besouro robô estiver em movimento. Dessa forma, a câmera pode operar por seis horas com carga completa. Trata-se do menor robô terrestre que se conhece e autônomo de energia com visão sem fio.
Tais características foram pesquisadas para reproduzir as características do besouro, que não foram feridos e sobreviveram por mais de um ano após o projeto ter finalizado.