O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou o Parlamento será sempre colaborativo para construir junto com o governo as soluções para minimizar o baixo crescimento econômico, principalmente diante da crise que afetou os mercados nesta segunda-feira (09).
Maia concedeu coletiva a jornalistas após participar de evento sobre educação, em Brasília.
Crédito: Cleia Viana/Câmara dos Deputados.
A Bolsa de Valores de São Paulo desabou 10% após o preço do barril de petróleo ter caído mais de 30% elevando temores de uma recessão global. Maia concedeu coletiva a jornalistas após participar de evento sobre educação, em Brasília.
"A postura do parlamento é sempre ser colaborativo e construir junto com o governo as soluções que possam minimizar o baixo crescimento que o Brasil já vinha apresentando nos últimos meses, ao qual soma-se a crise internacional que atingiu o Brasil no dia de hoje", afirmou o presidente.
Rodrigo Maia também cobrou que o governo deixe claro para a sociedade e para os agentes econômicos o que ele pensa da crise e como os três poderes podem atuar em conjunto para minimizar seus impactos.
"As reformas precisam chegar, mas nem a administrativa, nem a tributária chegaram. E a [PEC] emergencial (PEC 186/19) o governo decidiu mandar uma em novembro, pelo Senado e não usar a do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) [PEC dos gatilhos] que já estava pronta desde 2018", lamentou.
A PEC 438/18, da Câmara, cria gatilhos para conter as despesas públicas e preservar a regra de ouro, dispositivo constitucional pelo qual o governo não pode se endividar para pagar despesas como folha salarial, manutenção de órgãos e programas sociais.
"Estamos prontos para ajudar com toda agenda de reforma, mas o governo precisa comandar o processo, deixar claro para os atores da sociedade e para os poderes o que ele pensa sobre a crise e de que forma a gente pode ajudar", reforçou Maia.
Fonte: Agência Câmara de Notícias