Os últimos dias têm sido de muitos transtornos e tragédias para as cidades, ou melhor, para os cidadãos brasileiros. Chuvas incessantes tornaram o espaço urbano intransitável e perigoso.
Entrada de Santos ficou alagada por conta do temporal. Reprodução/Twitter
O ano de 2020 começou diferente para o País, no lugar do verão e suas altas temperaturas, tivemos um clima entre ameno e bem fresco em boa parte dos últimos dois meses. A música do nosso mestre Antonio Carlos Jobim que cantarola "são as águas de março fechando o verão" ficou fora do roteiro deste ano.
O que se vê com alta densidade pluviométrica em diversas cidades é que a municipalidade não está preparada para defender os seus munícipes. Vem se batendo o recorde histórico em volume de chuvas no mês de fevereiro.
Os problemas se avolumam com ruas alagadas, quedas de árvores, deslizamento de encostas nas cidades e nas estradas. O que vemos é um despreparo geral - em todos os níveis de governo - para proteger, de forma permamente, a sociedade atingida, que paga, muitas vezes, com a própria vida.
Esses fenômenos extremos do tempo estão cada vez mais intensos e desordenados, e as respostas da governabilidade beiram à nulidade.