Hoje para achar objetos enterrados é preciso escavar até achar. Na maioria dos casos, que se dá por tentativas, as escavações alcançam uma dimensão espantosa e demorada. Felizmente, esses dias estão se aproximando do seu fim. É que está chegando ao mercado um equipamento que permite detetar e reconhecer objetos subterrâneos.
Sendo uma realidade oculta das vistas, não se percebe a quantidade de cabos, tubos e tantos outros materiais que existem enterrados principalmente nos solos das cidades. O trabalho de busca por tentativas, não raras vezes, danifica redes em funcionameto e causa novos problemas. Em regiões de guerra essas buscas chegam a se deparar com minas explosivas.
Por ser exaustiva e destrutiva, a busca de material subterrâneo não mapeado é uma tarefa desafafiante para topógrafos e engenheiros. É comum ter que escavar áreas enormes atrás de pistas, como as de tubos vazando, em que a água que serve de indicação já percolou pelo solo e aparece distante da rede de canos. Construido baseado em pricípios da física quântica, o detetor capta ondas dos objetos subterrâneos.
A física quântica trata com partículas em dois lugares ao mesmo tempo. Aplicando esse princípio com ondas, que podem estar também em vários lugares ao mesmo tempo, foi possível desenvolver sensores de gravitação 10 vezes mais potentes que os equipamentos atuais.
Esse equipamento é tão sensível que pode detectar as pequenas flutuações na gravidade que resultam de estruturas subterrâneas relativamente pequenas. Assim, vai possibilitar avisos antecipados de erupção vulcânicas e evitar que a população seja atingida. E tantas outras maravilhas resultarão. Como ser possível olhar em torno de uma curva ou no interior de uma ambiente. É uma terceira visão, como a do Super-Homem.