Esta semana, a companhia de navegação chinesa Cosco foi surpreendida pelo Windows ransomware. O vírus contaminou e isolou a comunicação eletrônica em vários dos seus escritórios nos Estados Unidos.
A China Ocean Shipping é a maior armadora de contêineres da China e a quarta maior do mundo. Esse tipo de ataque já atingiu outros armadores e preocupa a navegação. Ao entrar no site da Cosco, no Brasil, aparece o aviso de que “nosso escritório está temporariamente com problemas sistêmicos”.
Todavia, a empresa garante que, apesar das dificuldades, vem operando normalmente e com segurança. Porém, foi constatado que a empresa usou intensamente redes sociais como Twitter e emails como Yahoo, para realizar conexões e trocar informações.
Estamos diante de uma pirataria informacional, cujo objetivo não fica claro de onde vem e porquê. "Guerra digital" entre os donos do capital?
Autoridades marítimas já estão lutando com esses desafios de segurança na navegação. Como sinas de GPS falsos usados para tirar embarcações de seus cursos. Para ser superado, esse colapso na rede de computadores das armadoras leva em média três dias de trabalho intenso. E causam vultuosos prejuizos.
