O analista político João Guilherme Vargas Netto, em projeção recente, está preocupado com o tom belicoso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Recentemente, ele anunciou as novas tarifas para importação de aço e alumínio. Segundo Vargas Netto, "ele é que disse que guerras comerciais são boas e fáceis de ganhar".
O Brasil exporta ao ano 4,7 milhões de toneladas de aço para os Estados Unidos. Só perde para o Canadá, que exporta 5,8 milhões. A exportação brasileira é uma das grandes fontes de receita para a economia nacional. Por isso, a taxação aos dois produtos preocupa o sindicalismo brasileiro. Segundo o jornal O Globo, as restrições de Trump podem resultar em perdas de até US$ 3 bilhões anuais à economia brasileira. Em nota oficial, centrais sindicais do País dizem que o protecionismo dos Estados Unidos pode ter reflexo direto nos empregos nacionais, primeiramente nos setores taxados e, como dominó, em outros segmentos econômicos.
A nota dos sindicatos: “O anúncio causa enorme preocupação de que as exportações brasileiras de aço e alumínio serão afetadas, com diminuição da produção e dos empregos. É importante o governo buscar negociação com o governo americano e acionar a Organização Mundial do Comércio, visando diminuir os impactos da adoção da tarifa imposta pelos Estados Unidos.”