O grupo DP World tem atentado para investimentos na América Latina, especialmente porque está cada vez mais próxima a data de abertura operacional do terminal Embraport, em Santos. A companhia, que opera 60 terminais em todo o mundo, trabalha agora uma forte estratégia para o desenvolvimento de terminais de contêineres em mercados emergentes. Ela já é a terceira maior companhia a movimentar contêineres em todo o mundo e içou 55 milhões de Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) só em 2011.
Ahmed bin Sulayem, presidente do grupo, afirmou que a companhia tem considerado novas aquisições na América Latina e o que o grupo tem dinheiro suficiente para promover investimentos na região sem precisar vender ativos. Segundo ele, investimentos no Embraport – que está sendo construído pela DP World em parceira com a Odebrecht TRansport e o Coimex Group – exigiriam uma soma de cerca de R$2,3 bilhões.
“Se o consumidor acredita que precisarmos estar presentes em algum lugar, estaremos lá. E se a economia do lugar for boa, por que não irmos? O mercado da América Latina é muito importante para nós e sempre procuramos investimentos nos lugares onde nossos consumidores nos querem. No entanto, ainda não temos planos concretos”, afirmou Sulayem.
A DP World está desenvolvendo o terminal de contêineres London Gateway, a um custo de US$ 2,4 bilhões. Esse terminal já terá, no início de seu funcionamento, no último trimestre de 2013, capacidade para movimentar 1,6 milhão de Teus. A companhia também participa da joint no terminal Maasvlakte 2, em Rotterdam, que deverá ser aberto em 2014.
No que diz respeito às atividades da DP World na Europa, o presidente pensa positivamente: “Nós enxergamos crescimento em todos os mercados onde estamos, com exceção da Europa. Acreditamos que esse mercado, de qualquer maneira, está se recuperando da recessão que tem enfrentado e, por isso, estamos otimistas”, enfatizou Sulayem.
Fonte: Guia Marítimo