O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou a implementação do sistema de bandeiras tarifárias no mercado energético. De acordo com Braga, o sistema facilita a assimilação de informações sobre o custo de energia.
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A partir da entrada em uso do sistema o consumidor de energia elétrica pode administrar seus gastos de forma mais inteligente: “O consumidor, tal qual faz no celular, tal qual faz em outras contas, precisa, de forma inteligente, saber usar a informação sobre a conta de energia. O regime de bandeira serve para isso”, disse Braga.
O sistema de bandeiras tarifárias indica mensalmente, na conta de luz, se a energia gasta custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. O sistema possui três bandeiras: verde, amarela e vermelha – as mesmas cores dos semáforos.
A bandeira verde sinaliza condições favoráveis de geração de energia, quando a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Já a Bandeira amarela aponta condições de geração menos favoráveis, que implicam em custo maior de geração, com acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
A bandeira vermelha mostra condições mais custosas de geração, com acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos.
Com as bandeiras, afirmou o ministro, os brasileiros podem evitar que o custo da conta de luz seja acima do esperado, combatendo desperdícios. Para esclarecer aos consumidores de energia sobre o sistema de bandeiras, Braga afirmou que será feita uma campanha que mostrará como usar essa informação para gerir melhor os gastos de energia elétrica.
“O uso inteligente da energia é um fator que nós consumidores vamos cada vez mais aprender e compreender com a tarifa de bandeiras, porque saberemos combater os desperdícios e fazer com que nossa conta de energia seja mais barata e econômica, e assim também ajudar o Brasil. Ganha o consumidor e ganha o Brasil”, afirmou.