O esporte foi criado, inicialmente, somente para a prática masculina. No entanto, não há barreiras das quais as mulheres não ultrapassem. Assim, os relatos históricos datam que a primeira vez que a mulher competiu em um evento esportivo aconteceu na França, em 1900.
A partir desse ano, as fotos em preto e branco registraram o surgimento de mais atletas, o que possibilitou a criação de categorias femininas na competição. Atualmente, graças a popularidade das selfies, podemos acompanhar de pertinho o rosto de cada competidora, sorridente, exibindo os troféus na mão. Como esse ano é a Copa do Mundo Feminino, que tal saber mais? Vamos lá!
Quando começou a Copa Mundial Feminina?
O futebol, por muito tempo, foi um esporte que pertencia somente ao universo dos homens. No entanto, a Copa Mundial Feminina teve o marco inicial na Itália, sendo organizado pela Federação Internacional de Futebol Feminino em 1970. O campeonato ficou inicialmente conhecido como copa extraoficial do futebol feminino, em que contou com a empresa de bebidas Martini & Rossi como patrocinadoras.
Consequentemente, ganhou a segunda edição em 1971, no México, onde reuniu o total de 10 mil espectadores, o que permitiu abrir margem para a versão oficial. Na primeira edição, já chamada de Copa do Mundo Feminina, teve a participação de 12 países competidores.
Logo, em 1991, na China, a Copa do Mundo ganhou a primeira versão direcionada para a competição das mulheres. O campeonato mundial, organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), teve como vencedoras a seleção americana.
Apesar do baixo número de seleções femininas, os números de países participantes foram aumentando gradativamente. Em 2015, pôde contar com 24 e nesse, de 2023, ao todo serão 32.
Um fato interessante é que na primeira edição os jogos tinham em torno de 80 minutos de duração, pois acreditavam que o desgaste seria muito grande e as mulheres não suportariam os 90 minutos de jogo. No entanto, o sucesso da primeira copa mostrou ao mundo que não há barreiras que vençam a força da dedicação feminina. Com isso, em 1995, os jogos femininos passaram a durar 90 minutos igual aos dos homens.
O interesse do público pelos jogos femininos passou a ser notado por causa do crescimento de espectadores em cada jogo. Os Estados Unidos sediaram a copa em 1996 e 1999, conseguindo reunir em torno de 37 mil pessoas. No final do torneio, de 99, atraiu o total de 90 mil pessoas para o estádio. Ao longo da história da Copa Mundial Feminina, os países anfitriões foram:
- Estados Unidos (1996, 1999, 2003);
- China (2007);
- Alemanha (2011);
- Canadá (2015);
- França (2019).
Dessa vez, os países anfitriões serão a Austrália e a Nova Zelândia. A nossa seleção participou de todas as edições da Copa Feminina. Infelizmente, ainda não garantimos a taça, mas já chegamos perto com o terceiro lugar em 1999. Em 2007, como vice-campeã na final contra a Alemanha.
Copa do Mundo Feminina de 2023
Esse ano de 2023, a Copa do Mundo Feminina se dividirá entre a Austrália e a Nova Zelândia. O torneio teve início no dia 20 de julho, com data prevista para encerramento dos jogos para o dia 20 de agosto.
Com certeza, 2023 reserva fatos extraordinários para a versão feminina dos jogos. Pela primeira vez, o número de países participantes excedeu as edições anteriores. Ao total, serão 32 seleções disputando o título mundial. É um marco para história do futebol feminino, pois demonstra a iniciativa dos países de inserir cada vez mais as mulheres no esporte.
Mas, há outras novidades este ano, a Fifa realizou a repescagem para três vagas da Copa. Elas aconteceram entre os dias 17 e 23 de janeiro, na Nova Zelândia. Os colocados para a vaga foram: Haiti, Panamá e Portugal. Além disso, o torneio terá novas participações de:
- China, Taipei e Tailândia (Ásia);
- Senegal e Camarões (África);
- Paraguai e Chile (América do Sul);
- Papua e Nova Guiné (Oceania);
- Haiti e Panamá (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe).