O ano de 2023 promete um novo cenário para quem já investe ou pretende investir em criptomoedas. A expectativa do mercado é que a retomada da economia global interfira positivamente no desempenho das moedas digitais. Além disso, anúncios feitos por grandes empresas contribuíram para aumentar o otimismo sobre o que está por vir.
Em outubro, durante a conferência Cloud Next, a gigante de tecnologia Google anunciou a parceria com a plataforma Coinbase para oferecer aos clientes a alternativa de pagamento com criptomoedas.
A princípio, o serviço deve ser disponibilizado para alguns usuários do Google Cloud, já em 2023. Embora não tenha sido detalhado quais criptomoedas serão aceitas, a notícia contribuiu para corroborar as expectativas positivas do mercado para o próximo ano.
Outro anúncio relevante para o segmento, sobretudo o brasileiro, foi feito pelo Nubank. O banco digital divulgou que irá lançar uma moeda própria, a Nucoin, no primeiro semestre de 2023. Inicialmente, o ativo será disponibilizado para dois mil clientes e fará parte de um programa de recompensas. A expectativa do mercado é que o projeto contribua para que mais pessoas possam conhecer e começar a investir em criptomoedas.
Trajetória
Em 2020, o mercado de criptomoedas viveu um processo de expansão por conta da supervalorização de ativos, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), o que contribuiu para a criação de mais opções e o interesse de novos investidores.
Em 2021 teve início um processo de maturação que esperava ser consolidado em 2022. No entanto, ao longo do ano, o setor enfrentou momentos difíceis, que impactaram todo o ecossistema, como o colapso da stablecoin Terra (USD) e a crise que atingiu as empresas FTX e Alameda Research.
A expectativa é que a retomada da economia global após a pandemia da Covid-19 e as novidades envolvendo o mercado contribuam para um cenário mais promissor em 2023. Por isso, quem já investe ou pretende investir em criptomoedas deve se manter atento às movimentações do mercado.
Onde investir em criptomoedas
Algumas criptomoedas já têm sido apontadas como os nomes que devem impulsionar a recuperação do setor. No entanto, antes de decidir investir em qualquer uma delas, é aconselhável buscar orientações de uma consultoria em investimento.
Bitcoin (BTC)
Foi a primeira criptomoeda a ser criada, em 2008. Por estar há mais tempo no mercado, é a mais popular e considerada a mais segura, sendo responsável por impulsionar as movimentações do ecossistema. Por isso, a expectativa é que os processos de recuperação e crescimento do mercado comecem pelo BTC.
Ethereum (ETH)
É a segunda maior criptomoeda do mercado. Ao lado do BTC, é a principal sugestão para quem quer começar a investir. Se o cenário promissor projetado para 2023 terá início com o BTC, a sua continuidade passará pela valorização da ETH.
Polygon (MATIC)
A Polygon é uma estrutura completa para o desenvolvimento de blockchains e soluções de escalabilidade para a rede Ethereum, que passou, recentemente, pela atualização mais aguardada da sua história, conhecida como "The Merge". Por isso, a MATIC é apontada como o pilar central para a construção da nova fase da Ethereum.
Chainlink (LINK)
É uma rede descentralizada de oráculos que fornece dados do mundo real para contratos inteligentes na blockchain. Dessa forma, funciona como um elo entre a informações offline, do mundo físico, e os blockchains.
Polkadot (DOT)
É uma blockchain de camada zero, projetada para suportar várias outras cadeias – chamadas de parachains – de forma interconectada.
Funciona como uma espécie de hub e gera interoperabilidade entre as diferentes blockchains. Essas redes podem trabalhar juntas de maneira eficiente, segura e escalável, interconectando todo o ecossistema.