Quinta, 18 Abril 2024

Considerar os pilares econômico, social e sustentável ajuda a tornar determinada marca apta a se manter no mercado por muitos anos.

Quando falamos em sustentabilidade, a primeira coisa que vem à mente é a preservação do meio ambiente. Não é considerada errônea, mas esta é uma definição simplista do termo que, no ambiente corporativo, é ancorado em um tripé muito importante: sociedade, meio ambiente e economia.

Esse tripé é válido para todas as empresas, de todos os segmentos e tamanhos. Para poder se manter viva amanhã, é preciso cuidar dessa tríade hoje.

No universo têxtil, mais do que pensar na roupa ideal para a próxima estação, é preciso considerar como esse traje vai ser consumido e o impacto que vai trazer.

Universo poluente

A indústria têxtil é considerada uma das mais poluentes que existem pois, a produção dos tecidos e a confecção das roupas têm uma alta pegada de carbono.

Além de poluentes lançados no ar, a cadeia toda envolve desde a plantação e extração da matéria-prima para a confecção das fibras de tecido, até a forma de uso daquela roupa.

Se pensarmos que, infelizmente, muitas confecções ainda lançam mão de uma forma de trabalho escrava, em condições desumanas para o trabalhador, o universo da moda torna-se um dos piores em termos de sustentabilidade.

Consumo racional

O consumo da moda não precisa ser banido ou restrito para ser considerado racional e sustentável. Pequenas atitudes diárias podem fazer a diferença na sociedade, na economia e no meio ambiente, começando por nós, consumidores.

Boicotar marcas que publicamente usam ou usaram mão de obra escrava ou, que causaram algum dano ambiental confirmado é um primeiro passo.

Em pleno século XXI, não podemos admitir que pessoas sejam obrigadas a trabalhar em condições precárias para que outras possam seguir tendência de moda.

O consumo racional também passa pela compra de trajes e acessórios curingas, que podem ser usados e combinados com outros por muitos anos. Também envolve o reuso de roupas e tendências – o que inclui vendas de brechó, customização de peças e até aquela visita ao guarda-roupa dos pais e avós.

Outro ponto importante é o que você faz com as roupas que não quer mais ou que não te servem mais.

Mesmo as roupas íntimas – a maioria feita com fibras sintéticas que demoram centenas de anos para se desfazer no meio ambiente – não devem ser jogadas no lixo comum. É importante sempre considerar alguma forma de reutilizar os trajes, doar a alguém ou encontrar meios de não tornar a roupa um poluente.

Materiais

O uso de couro natural e pele de animais deixou de ser tendência há muitas décadas para se tornar brega. Hoje em dia, animal print e couro sintéticos são os únicos aceitos pelos consumidores, uma vez que o bem-estar animal se torna prioridade para o consumidor, consequentemente torna-se prioridade para as marcas.

Há uma maior preocupação da sociedade sobre a origem das matérias-primas. De onde vem a fibra daquele tecido, como foi plantada e em que condições atuaram os trabalhadores?

Ninguém quer ver sua imagem associada a determinada marca ou pessoa de má fama, por isso, há prioridade para aqueles que conseguirem comprovar a origem e o cuidado ambiental de sua matéria-prima.

A reciclagem também passa a contar pontos no universo da moda. Além de tecidos feitos de garrafa pet e outras fibras recicladas, o desperdício passa a ser mínimo nas confecções.

Aparas de tecido que antes iam direto para o lixo, passam a ser usadas para a confecção de detalhes e artesanatos. Muitas marcas até doam os restos de suas confecções para que artesãs transformem em fuxico, patchwork e novas formas de renda para suas famílias.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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