Sexta, 03 Mai 2024

Posso ter o PIX em bancos que não tenho conta?

Com o boom dos bancos virtuais, como o Nubank, o Banco Inter e o Neon, as instituições financeiras tradicionais perceberam que precisariam não apenas modernizar os seus serviços, mas oferecer diferenciais que mantivessem os clientes por perto e igualmente satisfeitos.

Por conta disso, surgiram não apenas novos aplicativos, mas diversas facilidades: hoje, qualquer app de banco permite ao usuário checar o seu saldo, consultar o seu extrato, fazer transferências para outras contas e, às vezes, até investir (ou trocar seus investimentos de casa, como no caso do Bradesco Portabilidade).

Nos últimos tempos, surgiu mais uma novidade tecnológica: o Pix. Apesar de ter sido bastante comentado (e de estar presente em anúncios físicos e virtuais em todas as cidades), ainda há muita dúvida sobre o funcionamento dessa ferramenta, que promete facilitar e agilizar as transações financeiras.

Neste artigo, explicaremos um pouco mais sobre o Pix, desmistificando algumas questões. Confira!

O que, de fato, é o Pix?

Trata-se de um sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central (BC). Ao lado do TED e do DOC, é uma opção para pessoas físicas e empresas fazerem transferências de valores ou receberem pagamentos.

Por que o Pix é tão interessante? Porque ele promete fazer transações em menos de dez segundos, com o auxílio de aplicativos de celular, em qualquer horário ou dia da semana. Trata-se de uma grande vantagem, visto que os DOCs podem levar literalmente dias para chegar às contas de destino.

Uma coisa precisa ficar clara: embora o Pix tenha sido criado pelo Banco Central, quem é responsável por oferecê-lo aos usuários são as instituições financeiras, como os bancos e as fintechs.

Para aderir ao Pix, é preciso criar uma chave Pix. Para tal, é preciso usar os canais de atendimento do banco de sua preferência. Respondendo à pergunta do título deste artigo, sim, é necessário ter conta na instituição onde você deseja criar a sua chave Pix.

Cadastrando o Pix

Para criar a sua chave Pix, o usuário - que, de novo, pode ser uma empresa ou pessoa física - pode escolher uma das quatro formas de identificação disponibilizadas: CPF ou CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou chave aleatória.

A chave aleatória consiste em um conjunto de números, letras e símbolos que, gerados de forma automática, identificam a conta para onde serão encaminhados os recursos financeiros.

Trata-se de uma forma de receber uma transferência via Pix sem informar dados pessoais - o que, especialmente para quem se preocupa com a privacidade, é uma ótima opção.

Como transferir recursos pelo Pix?

O ícone do Pix estará disponível nos aplicativos dos bancos ou instituições financeiras, como uma das opções para concluir pagamentos (geralmente ao lado das opções TED ou DOC, mas isso pode variar de app para app).

As empresas que desejarem, segundo informações disponibilizadas pelo BC, poderão fazer pagamentos por meio de QR Codes: na hora de receber uma transferência, será necessário que os funcionários escolham o Pix em seus aplicativos de bancos e, então, façam a captura do QR Code.

O Pix é seguro?

O Banco Central divulgou, aos bancos e instituições financeiras brasileiras, um manual de segurança com os requisitos básicos que devem ser cumpridos.

Em nota, o BC explicou que o Pix "conta com os mesmos protocolos de segurança do Sistema Financeiro Nacional que já são utilizados hoje, e que também servem para TEDs e DOCs".

As transações e os dados dos usuários, segundo manual, são protegidos por criptografia e autenticação. Convém dizer que, para além disso, as transferências podem ter a segurança turbinada por sistemas oferecidos pelas próprias instituições, como biometria, confirmação por SMS, etc.

Em caso de clonagem de telefone ou assaltos, o criminoso só conseguirá fazer movimentações financeiras se tiver em mãos a senha do aplicativo e, além disso, uma senha de confirmação (a qual será usada para efetuar a transação).

Especialistas em cyber crime e segurança virtual tem comentado que, caso um criminoso tenha em mãos a chave Pix - que pode ser acessada por documentos oficiais, como o próprio CPF -, ele poderia receber os valores que seriam depositados em outra conta.

Isso aconteceria se o criminoso fizesse o cadastro do celular clonado ou roubado como a chave Pix de uma de suas contas.

O Banco Central ainda não se manifestou sobre essa suposta brecha de segurança - a qual, vale salientar, ainda é hipotética. Como o Pix é um sistema novo, que está em funcionamento há poucas semanas, a prática cotidiana nos dirá o que precisa ser melhorado.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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