Sexta, 19 Abril 2024

O descarte correto do lixo sempre foi um tema de grande relevância para as empresas, justamente porque esse tipo de ação pode ser um dos meios mais eficazes de prevenir alguns tipos de acidentes de trabalho.

Esse cuidado pode trazer benefícios de grandes proporções, tanto para as companhias e seus funcionários, quanto para os profissionais de coleta, assim como para a população em geral e o meio ambiente.

De fato, a depender do segmento no qual a empresa atua, ela pode produzir diferentes tipos de materiais para descarte, sendo que alguns deles podem ser reciclados, enquanto outros podem ser perigosos e causar acidentes.

Fazer a separação de embalagens de papelão, por exemplo, ajuda a destinar o material para uma empresa especializada no tratamento e reciclagem, o que não só contribui para diminuir os grandes volumes de lixo como também ajuda na economia.

Afinal, o material reciclado pode ser comercializado posteriormente, diminuindo os impactos que o excesso de lixo causa ao meio ambiente e garantindo que a sua empresa colabore com ações sustentáveis.

Para entender como fazer o descarte correto do lixo, é essencial entender mais sobre o assunto, sabendo o que isso significa na prática, sendo também importante conhecer os tipos de materiais presentes na indústria.

Além disso, entender a relação dos acidentes com diferentes tipos de lixo produzidos pode ser um fator interessante para compreender o que deve ser feito nesse processo.

Se você reconhece que esse é um assunto relevante e quer aplicar no seu próprio estabelecimento os cuidados necessários para realizar essa ação de modo correto, este artigo pode ser fundamental para esclarecer melhor o tema.

Por isso, siga na leitura dele e saiba mais sobre o que é possível fazer no seu negócio, contribuindo para a segurança de todos.

O que é o descarte correto de lixo?

O descarte correto do lixo sempre foi um tema de suma importância para a sociedade, principalmente com o crescimento de grandes indústrias e os impactos causados por elas ao planeta.

Não à toa, é cada vez mais comum que se veja incentivo a diferentes tipos de campanhas de conscientização, que falam sobre a importância da reciclagem de vidro e de vários outros materiais, e o reuso de alguns componentes.

Tudo isso tem por objetivo diminuir a quantidade de lixo gerada, tanto em residências quanto em estabelecimentos comerciais, o que pode fazer toda a diferença no curto, no médio e no longo prazo.

Enquanto isso, a quantidade de dejetos gerada diariamente por empresas precisa ter uma destinação adequada, de forma a evitar problemas futuros, garantindo um meio ambiente preservado para as atuais e futuras gerações.

Assim, de modo geral, o descarte correto de lixo se trata da separação e da coleta seletiva, de modo que tudo o que precisa ser jogado fora vai ser encaminhado de forma correta, possibilitando ações de reciclagem e de reuso.

A compra de sucata, por exemplo, é cada vez mais comum, justamente porque muitos dos componentes presentes em um determinado item podem ser reaproveitados em diferentes situações.

Para entender melhor, existem classificações para os diferentes tipos de lixo que são gerados, sendo algumas das principais:

  • Lixo doméstico;
  • Lixo comercial;
  • Lixo público;
  • Lixo hospitalar;
  • Lixo industrial.

O lixo doméstico é aquele gerado em residências, que em geral contém restos de alimentos, embalagens diversas, etc. Grande parte desse volume pode ser separado adequadamente e enviado para reciclagem.

No lixo comercial podem ser encontrados diferentes materiais, e a classificação deles vai depender diretamente do tipo de segmento em que a empresa atua.

O lixo público é aquele gerado após a limpeza de áreas públicas, como avenidas, ruas e praças. Pode conter uma série de elementos, sendo alguns deles embalagens ou vegetação de uma determinada área.

Já no lixo hospitalar é comum encontrar materiais que devem ser tratados com extremo cuidado, dado o seu potencial de contaminação.

Um exemplo disso é o de um curativo estéril, que ao ser descartado em ambiente hospitalar deve ser devidamente identificado, pois contém possíveis microrganismos capazes de transmitir doenças para os responsáveis pela coleta.

Por fim, o lixo industrial é aquele composto de madeira, cinzas, metais, borracha, cerâmicas e, em alguns casos, ácidos e produtos corrosivos. Muitos desses componentes podem ser tóxicos, o que também exige um cuidado minucioso.

Não à toa, é muito comum que as fábricas e indústrias precisem recorrer aos serviços de consultoria ambiental para entender como o descarte desses resíduos pode ser feito de modo seguro e correto.

Conhecer os diferentes tipos de lixo é essencial para todos, tanto como meio de entender a melhor maneira de desprezá-los, como para saber como se proteger de possíveis contaminações e acidentes.

O descarte de lixo e os acidentes de trabalho

Quem nunca ouviu falar de casos de funcionários de coleta que tiveram ferimentos por recolher um determinado volume que continha cacos de vidro, sofrendo cortes de grandes proporções, não é mesmo?

Justamente por isso, o descarte correto de diferentes tipos de materiais precisa estar presente na rotina de qualquer empresa, indo desde a separação conforme a classificação até os cuidados para desprezar cada item, principalmente quando eles apresentam riscos.

Não à toa, a medicina do trabalho se torna fundamental quando ocorre qualquer problema relacionado a acidentes no ambiente corporativo, pois ela atua de forma a evitar esse tipo de situação com o intuito de proteger a integridade dos funcionários de uma empresa.

Para que isso seja possível, é cada vez mais comum que se estipule normas e condutas de descarte em cada empresa, de acordo com o seu segmento, para que os materiais recebam a preparação correta e sejam desprezados da maneira ideal.

Em muitos casos, é necessário que a indústria contrate serviços específicos para que isso ocorra, como o de transporte de resíduos, que vai dar a destinação estipulada por lei para diferentes tipos de componentes.

Se o contato inadequado com o lixo industrial pode acarretar riscos para a saúde dos colaboradores de uma empresa, é indispensável que a rotina passe por adaptações que vão solucionar esses problemas, garantindo a segurança de todos.

Portanto, ter a certeza de cumprir os protocolos corretos de descarte de lixo na sua empresa é a melhor maneira de promover a segurança e de cuidar da sua equipe, evitando afastamentos e licenças que tragam prejuízos para a saúde dos seus colaboradores.

Os tipos de lixo presentes na indústria e o descarte ideal

Como mencionado, o lixo produzido no setor industrial é bastante característico do seu segmento e pode conter substâncias nocivas, o que exige um cuidado especial no manuseio e descarte.

Assim como o material fornecido por uma empresa de material cirúrgico se torna lixo hospitalar e deve ser desprezado com cuidado e de forma identificada, o lixo industrial requer algumas ações preventivas no seu tratamento.

Em geral, eles possuem características químicas, físicas e até mesmo biológicas. Isso quer dizer que alguns aspectos são sempre analisados antes que o volume seja descartado, sendo alguns deles: o odor, a substância presente, o aspecto dela, a origem, etc.

Além disso, saber qual foi a atividade industrial que gerou esses resíduos também é importante, pois vai ajudar a determinar o grau de perigo que eles apresentam.

Para ficar mais claro, vale a pena conhecer os tipos de lixo industrial e como eles são eliminados.

Resíduos perigosos - Classe I

Nesta categoria estão concentrados os dejetos inflamáveis, tóxicos e reativos, que precisam de um transporte e de uma destinação específica.

Para tratá-los e eliminá-los da forma correta, é comum que os processos a seguir sejam realizados:

  • A incineração;
  • O aterramento classe I;
  • O co-processamento;
  • O trabalho em estações de tratamento;
  • O uso de autoclave.

Assim, a depender do tipo de matéria-prima que foi usado na fabricação de um elemento, e que gerou um volume descartável, é indispensável que esse lixo seja descartado conforme o estipulado na Classe I, para componentes perigosos.

A aplicação de cada um deles possui uma finalidade específica. A incineração, por exemplo, visa diminuir altos volumes, e deve ser realizada apenas em usinas com fornos apropriados.

Enquanto isso, o co-processamento é um procedimento que transforma dejetos em combustível para alguns tipos de maquinários específicos, mas que ao mesmo tempo não produz gases tóxicos, o que contribui para o meio ambiente de maneira positiva.

Resíduos não perigosos - Classe II

Os resíduos não perigosos são classificados em: não inertes (A) e inertes (B).

Os não inertes são aqueles que não se enquadram nos materiais inertes e nos perigosos, o que faz com que eles sejam descartados por exclusão dessas categorias. Isso significa que eles não são prejudiciais ao meio ambiente, e possuem menor combustibilidade.

Os inertes são os resíduos que não contaminam a água, mesmo que entrem em contato com ela. Por isso, se eles mudam o aspecto da água, como a solidez, a cor e a turbidez, não se enquadram no grupo B.

Assim, os materiais não inertes são descartados em aterros sanitários por empresas especializadas, justamente pelo fato de não implicarem em riscos para o meio ambiente e para a saúde pública.

Já os materiais inertes seguem para aterros, sendo que alguns podem passar também por processos de reciclagem, uma vez que a sua composição não sofre alterações.

Todos esses cuidados com o descarte de lixo, e em especial os produzidos em setores industriais, visam a proteção da saúde humana e a preservação do meio ambiente.

Por isso, não deixe de investir em ações seguras na sua empresa e tenha a certeza de evitar acidentes no seu estabelecimento e de realizar os procedimentos de descarte da maneira correta.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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