Tecido antialérgico: para quem serve e como escolher?
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Rafael
Categoria: Notícias Corporativas
A utilidade está no nome, mas a escolha ideal depende do seu orçamento e das características de cada fibra
Quem tem a pele sensível ou sofre com alergias sabe que tudo pode ser motivo para irritar a pele. Nesses casos, os tecidos das nossas roupas pessoais e também das de cama e banho devem ser escolhidos com mais cuidado ainda. Mas você sabia que todo mundo deveria se preocupar com prevenção? Sim, porque as alergias podem surgir de uma hora para a outra, mesmo em quem não tem predisposição. Como? Investindo em tecidos antialérgicos, fabricados a partir de materiais naturais, que têm muito menos chances de agredir a nossa pele. É possível encontrar no mercado todo tipo de propaganda relacionada a isso: lençol anti-ácaro, toalha anti-fungo e peças fabricadas com materiais 100% naturais. São tantas opções que muita gente fica perdida sem saber qual escolher. A resposta está nas suas necessidades e no quanto você pode gastar naquele momento.
Antialérgico x Hipoalergênico
Antes de mais nada, você precisa entender a diferença entre antialérgico e hipoalergênico, as duas opções que provavelmente vai encontrar ao procurar por tecidos que previnem alergias. Elas são parecidas, mas não a mesma coisa. Um tecido hipoalergênico é aquele que recebe, em seu processo de fabricação, tratamentos específicos para evitar a proliferação de ácaros, fungos e até mesmo de alguns vírus e bactérias. Já um tecido antialérgico é feito totalmente com fibras naturais ou desenvolvido a partir de algumas poucas fibras sintéticas, processo que diminui as probabilidades de irritação da pele, já que eles costumam ser macios e suaves ao toque.
Algodão é o carro-chefe
Quando o assunto é tecido antialérgico, alguns materiais são logo lembrados. Algodão é o primeiro deles, especialmente se estamos falando de uma peça 100% natural. Esse é um tecido confortável, macio, que deixa a pele respirar, enfraquecendo o acúmulo de substâncias indesejadas, como poeira e ácaros.
Por conta de suas características amigas dos alérgicos, esse tipo de tecido é muito valorizado pelo mercado e quanto mais algodão tiver uma peça, mais cara ela provavelmente será. No caso de roupas de cama, a quantidade de fios é o que costuma determinar o preço e também o toque suave: quanto mais, melhor. Uma opção ao algodão é o cotton, que costuma ser uma mistura da substância natural com uma pequena quantidade de elastano. Essas peças costumam ser duráveis e elásticas, ou seja, muito confortáveis. É importante checar a composição para ver a quantidade de algodão, que é o que vai minimizar as chances de alergia. A seda é outro tecido bastante procurado por suas propriedades antialérgicas. A substância também é natural e tem o toque macio, que costuma ser suave e agradável para a pele. Por ser considerado um tecido nobre, as roupas de cama em seda são itens de luxo e podem custar caro. O cetim é um tipo de tecido que costuma ser feito à base de algodão ou seda, portanto, também é considerado antialérgico. Em geral, as peças recebem esse nome por conta da forma de tecer os fios, que faz com que o tecido fique extra macio, com um lado fosco e outro brilhante, deixando a peça mais sofisticada — e cara. O linho é outra fibra natural, bastante utilizado na confecção de roupas de cama e também calças, camisas, saias e vestidos. Esse é um tecido menos macio e confortável que o algodão, por isso, é vendido a preços mais acessíveis. Ainda assim, costuma ter toque suave e ser seguro para as peles sensíveis. A microfibra é outra opção para os alérgicos, pois costuma ser bem aceita pela pele e ainda permite boas trocas térmicas, aquecendo na medida certa. Apesar de ser um tecido sintético, suas fibras finas favorecem o toque suave, por um preço um pouco menor que o dos tecidos naturais.
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