Sexta, 29 Março 2024

Apostar em investimentos não é, de forma alguma, algo que apenas as pessoas mais poder aquisitivo podem fazer. Existem diversos tipos de renda fixa: alguns são mais acessíveis, outros mais robustos.

Para além da questão do valor, existe a questão da rentabilidade e os riscos atrelados ao investimento. Por onde começar?

Neste artigo, falaremos mais sobre alguns dos tipos mais populares de renda fixa do Brasil, explicando as suas características principais, vantagens e desvantagens. Confira.

Investimentos de renda fixa: o que são?

Investimentos de renda fixa, como o próprio nome sugere, são investimentos cujas regras de rentabilidade são conhecidas pelo investidor no momento do acordo. Por conta disso, são investimentos que dão mais segurança e permitem que o interessado possa prever o quanto ganhará ao final da aplicação.

O oposto dos investimentos de renda fixa são os investimentos em renda variável, como as ações. Ao optar por investimentos do gênero, os investidores compreendem que a rentabilidade pode oscilar.

O rendimento das aplicações em renda fixa pode ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida. No primeiro caso, a taxa de juros é determinada no momento da aquisição dos títulos e não é afetada por possíveis modificações do mercado.

Taxas pós-fixadas, por sua vez, estão atreladas a algum índice do mercado financeiro, como o IPCA ou a Taxa Selic (conhecida por aqueles que já investiram na poupança tradicional). A taxa híbrida, por fim, é uma combinação entre as duas taxas já citadas.

Em geral, os investimentos em renda fixa são mais interessantes para os investidores que têm perfil conservador, ou seja: pessoas que, embora desejem rentabilidade, prezam pela segurança e tendem a não tolerar perdas significativas do dinheiro investido.

Investimentos em renda fixa: os mais procurados

O primeiro que podemos citar é o Tesouro Direto. Nesse caso, os títulos são públicos e emitidos pela Receita Federal. Para que os investidores possam acessá-los, é preciso entrar em contato com instituições financeiras autorizadas.

É um dos investimentos em renda fixa mais seguros, dado o fato de que, ao garantir tais títulos, os investidores, na prática, estão emprestando dinheiro ao governo federal, que é considerado o melhor pagador do país.

No que tange a parte da acessibilidade, temos uma vantagem e tanto: os títulos do Tesouro Direto são vendidos por preços enxutos, a partir de R$30,00, e têm boa rentabilidade a longo prazo.

O rendimento pode ser pré-fixado, pós-fixado com base na Taxa Selic ou com rendimento híbrido (no caso, parte será pré-fixada e parte acompanhará o índice da inflação).

Debêntures

Títulos emitidos por empresas privadas (bancos não podem emitir debêntures), têm como objetivo permitir que as ditas companhias consigam recursos para quitar dívidas, financiar projetos, etc.

Têm rentabilidade pré-fixada, pós-fixada ou híbrida, e funcionam da seguinte forma: o investidor empresta uma quantidade de dinheiro a uma companhia e recebe, dentro de pelo menos dois anos, o dinheiro investido, corrigido, com rendimentos atrelados.

Como estão atrelados ao compromisso de uma empresa e não estão protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), são considerados investimentos de alto risco. Tende a ser escolhidos, ainda assim, por oferecerem boas possibilidades de rentabilidade.

CDB

O Certificado de Depósito Bancário, também conhecido como CDB, é um título emitido pelos bancos. Ele tem como objetivo captar recursos para o financiamento de projetos, operações e similares.

Assim como no caso das debêntures, estamos diante de um "empréstimo". Ao adquirir o CBD, o investidor empresta dinheiro ao banco e, ao final do período de aplicação, recebe o valor investido, com correção de juros.

O CBD não possui prazo mínimo para aplicação. Ele tem, no entanto, dois tipos de prazos.

No prazo de vencimento, o vencimento da aplicação ocorre quando o investidor recebe o dinheiro outrora investido, devidamente corrigido.

Trata-se de um prazo previamente combinado entre o investidor e a instituição responsável pela emissão dos CDBs.

O título de carência, por sua vez, tem características bem específicas: por um tempo específico, o investidor não poderá fazer o resgate de sua aplicação. Antes desse prazo mínimo, o dinheiro deve ficar emprestado ao banco.

Após a finalização do prazo de carência, o investidor pode fazer o resgate da sua aplicação ou mantê-la onde está.

Trata-se de um título de renda fixa bastante popular por ser seguro: os riscos estão atrelados à possível falência de bancos. Mesmo em casos do tipo, há ainda outra vantagem: os CBDs são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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