Confira medidas a serem tomadas em caso de suspeita de infecção e outras informações importantes sobre a doença.
por Raíssa Martins Couto
A pandemia mundial do novo coronavírus despertou muitas dúvidas sobre como cuidar da saúde e também a respeito dos sintomas e riscos da doença. Por se tratar de uma enfermidade nova, a COVID-19 causa medo e as informações falsas espalhadas pela Internet dificultam saber o que é verdadeiro em relação ao vírus.
Por este motivo, a Fundação Oswaldo Cruz e o Ministério da Saúde vem respondendo algumas dessas dúvidas mais frequentes. Uma das iniciativas para sanar essas questões foi o app do Ministério da Saúde, em que as pessoas podem se informar de maneira segura sobre a doença.
Para esclarecer melhor as principais perguntas que vêm surgindo sobre prevenção, tratamento e outros pontos em relação ao vírus, você pode conferir as informações desse post.
Como se prevenir da COVID-19?
Um dos métodos mais eficazes para se prevenir contra o coronavírus é higienizar sempre as mãos com água e sabão ou com o álcool em gel. Como a doença é transmitida por meio de gotículas liberadas em tosses ou espirros, é importante manter os membros sempre muito limpos.
Afinal, colocamos as mãos no rosto e tocamos em superfícies de uso comum, por isso elas podem ser veículos de transmissão de doenças. Outra dica é utilizar máscaras de pano ao sair de casa e sempre higienizá-las ao retornar. Esse cuidado também pode evitar a contaminação pela doença ou sua disseminação.
Como diferenciar uma alergia do novo coronavírus?
O novo coronavírus possui sintomas muito parecidos com uma gripe ou com outras doenças. Porém, é possível observar alguns sinais que são diferentes no caso de uma alergia — que costuma vir acompanhada pela irritação nos olhos, coceira no nariz e na garganta e constantes espirros.
Já a COVID-19 pode causar febre, tosse seca e, com menos frequência, falta de ar. Em todo caso, ao sentir sintomas parecidos com esses, o mais ideal é dar início ao isolamento e só procurar atendimento médico no caso de febre e sinais mais graves.
Já existe uma vacina contra a COVID-19?
No mundo todo existem cientistas estudando vacinas contra a COVID-19 e as pesquisas têm avançado rapidamente. Ainda não existe uma vacina que esteja sendo aplicada na população, porém, segundo o portal de notícias Valor Econômico, a Alemanha aprovou o primeiro teste químico de uma vacina contra a doença.
Esse protótipo será testado em mais de 200 voluntários com idades entre 15 e 60 anos. Além disso, o governo britânico anunciou testes em humanos de uma possível vacina. Se esses testes forem bem sucedidos, será mais um grande passo adiante para imunizar as pessoas contra o coronavírus.
Quanto tempo o vírus pode sobreviver nas superfícies?
Outra dúvida comum que surgiu em meio a pandemia do novo coronavírus foi a de quanto tempo ele pode sobreviver nas superfícies. Não há respostas 100 por cento precisas quanto a isso, mas, segundo a Fundação Fio Cruz, este vírus parece se comportar de forma semelhante a outros já conhecidos.
Portanto, o tempo de sobrevivência do vírus pode variar conforme a superfície na qual ele está. Esse período pode variar entre horas ou, até mesmo, dias. Por este motivo, é importante sempre higienizar todas as superfícies com álcool 70 constantemente.
O que fazer em caso de suspeita de infecção por coronavírus?
Ao sentir os primeiros sintomas que podem levar a uma suspeita de coronavírus a medida primordial a ser tomada pela pessoa doente é se isolar completamente. No caso de sinais mais graves, como febre ou falta de ar, é preciso buscar atendimento médico com urgência.
Como ainda não existe um tratamento específico para esse vírus, nos casos mais leves da doença, serão tratados os sintomas. O doente também deverá fazer muito repouso e ingerir bastante água.