Quinta, 25 Abril 2024

Comer só ovo e queijo por semanas, não comer nenhum carboidrato branco e tirar todo o açúcar das refeições. Não consumir carne alguma, beber chá emagrecedor, só consumir saladas e deixar o sal de lado de tudo quanto é refeição. Só consumir laticínios como iogurtes e queijos brancos.

Você reconhece alguma dessas dietas malucas? Elas, certamente, já foram apresentadas a você em algumas de suas milhares de variantes. Se você procurar na internet por “dietas que emagrecem”, com certeza, vai encontrar uma infinidade de dicas e, inclusive, remédios que prometem emagrecimento rápido e fácil.

Restritivas demais, elas até fazem a balança mexer para menos, mas, geralmente, a pessoa que se submete a essas dietas muito radicais esté causando alguns danos para o organismo.

O que são dietas restritivas

As dietas restritivas, como o nome já sugere, fazem com que a pessoa deixe de consumir um macronutriente, isto é, um dos elementos que são fundamentais para o organismo humano. Esses alimentos indispensáveis são, por exemplo, as proteínas, as gorduras e os carboidratos.

Low carb é restritiva

Uma das dietas restritivas mais famosas, e que tem tido muitos adeptos, é a low carb. Estabelecida pelo médico norte-americano Robert Atkins na década de 1970, este regime prega que os seus adeptos devem reduzir ao máximo o consumo de carboidratos, como pães, massas e açúcares.

Em contrapartida, devem consumir mais proteínas animais e vegetais e também aumentar o consumo de gorduras. Muitos colegas de Atkins o criticaram na época, afirmando que ele não se atentou para os riscos de dietas com grande consumo de proteínas.

Quais os riscos das dietas restritivas

Algumas dietas restritivas retiram elementos muito importantes da nutrição humana. É válido pontuar que elas oferecem sim alguns riscos para a saúde.

Low carb

No caso da dieta low carb, um dos maiores problemas é que há muitos séculos a alimentação humana é baseada no consumo desses alimentos. Os carboidratos são, inclusive, a principal fonte de energia dos humanos.

Retirá-los bruscamente do cardápio tem efeitos negativos para o organismo que não está acostumado a esse tipo de restrição. Alguns dos sintomas são fadiga, dor de cabeça, mal-estar, tonturas, náuseas e, em casos mais extremos, dificuldade de concentração.

É válido notar também que a pessoa pode começar a ter problemas no funcionamento do aparelho gastro-intestinal. Isso, porque muitas massas e pães, sobretudo os integrais, são importantes fonte de fibras que ajudam no funcionamento do intestino.

Dieta hipossódica

Conhecida como “dieta que desincha”, a dieta hipossódica não retira necessariamente um macronutriente da alimentação, mas restringe sobremaneira o consumo de sal, outro elemento muito importante para o bom funcionamento do organismo humano.

É claro que diversos estudos já comprovaram que consumir muito sal traz riscos para a saúde. A pessoa que ingere muito sal tem mais chances de sofrer derrames e paradas cárdio-respiratórias.

Mas a restrição desse elemento também não é muito benéfica, já que, entre outras coisas, afeta a tireoide, importante glândula do corpo humano que produz diversos hormônios, como o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina).

Outros riscos associados às dietas restritivas

É válido lembrar que as dietas restritivas enfrentam certa resistência nas comunidades médicas e científicas de diversos países. Isso acontece porque, geralmente, elas estão associadas a alguns problemas, como o efeito sanfona e a compulsão alimentar.

Efeito sanfona e compulsão alimentar

O efeito sanfona acontece com muita frequência no organismo das pessoas que decidem fazer dietas muito restritivas. Elas primeiro emagrecem e de forma bem rápida, mas, como a alimentação é muito limitadora, elas não conseguem manter o consumo de poucos grupos alimentares e acabam comendo em grande quantidade os alimentos que antes eram restringidos.

Nesta fase de compulsão alimentar (consumo exagerado e sem critério) de alguns alimentos, as pessoas acabam engordando tudo o que haviam emagrecido.

Solução para as dietas restritivas

Se as dietas restritivas não funcionam a longo prazo, o que é melhor fazer? Bem, primeiramente, é importante consultar alguns profissionais da saúde, como endocrinologistas e nutricionistas. Eles poderão criar uma dieta que funciona para o seu organismo e avaliar se há um problema de saúde que deve ser combatido primeiro.

Mas, de forma geral, recomenda-se que a pessoa se atente mais à quantidade de calorias ingeridas no dia a dia e que não restrinja demais nenhum grupo de alimento. Antes, é melhor reavaliar a quantidade calórica ingerida e trabalhar para reduzi-la através de métodos comprovados para emagrecer de forma saudáve.

Agora que você sabe alguns dos riscos de seguir dietas restritivas, é hora de avaliar se, para ter um corpo tido como ideal pela mídia e pela indústria da moda, vale tudo mesmo.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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