Com várias modalidades de crédito disponíveis no mercado financeiro, o empréstimo consignado se mostra uma opção válida até mesmo em casos de financiar imóvel. Com montante referente a parcela sendo descontado direto dos ganhos mensais do mutuário, ta linha garante segurança de adimplência aos credores.
Consequentemente, as taxas de juros para os clientes serão mais baixas do que em qualquer outro empréstimo comum. Confira o post abaixo e saiba mais sobre o consignado!
Crédito consignável: o que é?
Sendo uma das linhas de empréstimo mais populares do mercado financeiro, o crédito consignado se destaca pela segurança e pelas baixas taxas de juros. Essencialmente, essa modalidade possui uma característica em específico que a diferencia de todas as outras: a parcela mensal de quitação do empréstimo é descontada direto do salário do mutuário.
Dessa forma, assim que o soldo mensal entrar na conta, o banco prontamente desconta o valor referente ao empréstimo consignado. Essa forma de funcionamento garante uma segurança maior à instituição financeira. Na maioria dos casos, a conta chega ao cliente e fica a cargo dele realizar o pagamento. No caso do consignado, os credores possuem mais controle sobre o seu recebimento.
Financiar imóvel com um empréstimo dessa modalidade, por exemplo, pode ajudar a evitar que o credor rejeite o perfil do cliente — justamente pela questão da segurança na quitação. Além da forma direta de pagamento das prestações do consignado, pensionistas e aposentados também pode optar por utilizar o INSS.
Saiba como funciona a margem consignável
Mesmo garantindo segurança ao credor em relação ao pagamento por parte do mutuário, há um certo limite ao qual os dois podem negociar um empréstimo consignado. Esse limite é chamado de margem consignável, e ele não pode ultrapassar 35% dos ganhos mensais do cliente. Vale ressaltar que, desse montante, 5% é referente ao cartão de crédito consignado.
Tal limite, inclusive, está registrado na Lei nº 10.820/2003. Sua função é garantir com que o trabalhador em questão tenha uma parte do seu salário disponível para utilizá-lo com os gastos mais básicos e essenciais da vida — comida, luz e outros débitos mensais. Caso não houvesse um teto, é capaz que vários consumidores comprometesse um valor muito maior de suas rendas.
Saber disso pode acabar tranquilizando a pessoa que estiver interessada em adquirir um empréstimo. É comum haver um certo medo de se comprometer a arcar com uma dívida ao qual não possui certeza se consegue pagar — no caso do empréstimo consignado, é fato que dos 35% da renda não passa.
Vale a pena pegar um empréstimo consignável?
Tendo uma das taxas de juros mais baixas do mercado financeiro, o empréstimo consignado pode ser uma ótima ideia para que possui estabilidade no emprego. Trabalhadores de carteira assinada, por exemplo, possuem facilidade em adquirir empréstimos, mas, caso a pessoa não seja registrada na CLT, é preciso tomar cuidado com uma eventual demissão.
Nesse caso, a instituição financeira exige que o mutuário pague o restante o empréstimo de forma imediata — tendo a opção não muito vantajosa de trocar para uma outra modalidade de crédito, que, provavelmente, possui taxas mais altas. É preciso tomar cuidado para que, de forma súbita, a quitação do empréstimo se reverta e o consumidor, por consequência, caia na inadimplência
Outro fator a se considerar é que, sendo descontado diretamente da conta bancária do mutuário, não é possível adiar a data de pagamento de alguma parcela do consignado. Caso o consumidor precise de um certo dinheiro a mais em um dos meses da quitação, ele não conseguirá reter o montante destinado ao pagamento de tal dívida.
Tenha um planejamento financeiro!
Como visto acima, o empréstimo tem, sim, vários pontos positivos em relação às modalidades de crédito disponíveis no mercado, mas, mesmo assim, é preciso se planejar. Imprevistos, por exemplo, devem ser considerados. Já imaginou começar a financiar imóvel e, de repente, ser demitido? Ter uma reserva, por exemplo, se faz necessário nesse caso.