Foi realizado, dia 9 de maio, no Píer Mauá, o primeiro treinamento para qualificar os guardas portuários da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) na operação de drones, mais um passo importante para continuar atendendo às normas do Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias (International Ship and Port Facílity Security Code – ISPS Code).
Participaram do treinamento 15 guardas dos quatro portos fluminenses sob a administração da CDRJ (Rio, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis), sendo uma guarda feminina. Os participantes conheceram detalhes sobre o funcionamento de diferentes marcas de drone, além de operarem os equipamentos, entendendo sua versatilidade para atender às demandas da segurança portuária.
O treinamento faz parte de uma série de ações da Superintendência da Guarda Portuária da CDRJ que, com o apoio da Presidência, vem promovendo uma rotina quase diária de exercícios e simulados, treinando colaboradores dos quatro portos para situações de risco e para atenderem às normas de segurança oficiais.
A partir deste treinamento, a ideia é implementar um amplo projeto, onde os drones possam auxiliar não somente nos assuntos referentes à segurança vinculados à Guarda Portuária, mas também no controle de acesso aquaviário e nas ações de fiscalização da área de meio ambiente, por exemplo.
Como Estado-membro da Convenção SOLAS, desde os anos 80, o Brasil assumiu o compromisso de implementar o Código ISPS, que entrou em vigor em julho de 2004, após os atentados terrorista de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. O Código ISPS estabelece regras que tornam os navios e instalações portuárias mais seguras, dentre elas, maior controle de entrada e saída de pessoas e veículos nas instalações portuárias e instalação de sistema de vigilância no porto e no cais. A Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS) estabelece padrões mínimos para a construção de navios, a segurança, os procedimentos de emergência e inspeções e emissão de certificados.