Domingo, 24 Novembro 2024

 

A indústria aeronáutica está prevendo um aumento de sete vezes no tráfego aéreo por volta de 2050, com uma quatro vezes maior emissão de gás estufa, se não ocorrerem mudanças fundamentais, como noticiou ontem o blog do Engenheiro e pesquisador Aeroespacial, PhD, Asheley Dove-Jay.

O próximo passo crucial para garantir uma indústria aeronáutica verde será a total eletrificação dos aviões comerciais. Ou seja, zero de emissões de CO2 e NOx, com a utilização de energia de fontes alimentadas com sustentabilidade. A maior barreira tecnológica a ser superada é a densidade energética da bateria, uma medida de quanta potência pode ser gerada a partir de uma bateria. Para um vôo intercontinental, uma aeronave consome 400 Wh/Kg.

As baterias de lítio produziam 113 Wh/kg em 1994, depois 202 Wh/kg em 2004 e, atualmente, produzem 300 Wh/kg. Provavelmente na próxima década já será realidade a bateria de lítio com a capacidade de 400 Wh/kg. A transição de um combustível para outro será muito rápida.

Nanotecnologia com o uso do grafeno possibilitará a construção de equipamentos de bordo com peso muito mais reduzidos e com inteligência igual à toda a capacidade humana. Sistemas inteligentes estabelecerão as condições ideais de segurança e conforto com o mínimo de consumo.

Asas especiais para as aeronaves de propulsão à eletricidade já vêm sendo desenvolvidas. O objetivo é ser a mais próxima possível das asas dos pássaros.

* Confira aqui fotos do projeto.

 

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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