Domingo, 28 Abril 2024

A questão da desoneração governamental sobre o setor elétrico terá um impacto “uma tantum”, ou seja , somente aplicável sobre a medição de um mês da inflação.

Tambem terá o mesmo efeito a eliminação de impostos federais sobre os itens da cesta básica.

São boas medidas para permitir alguma flexibilidade aos orçamentos familiares e das empresas, mas não vão solucionar a questão da inflação. É possível até que alguns itens nem tenham os preços finais reduzidos, pois empresas podem buscar recomposição de margens.

Até os automóveis não tiveram os preços reduzidos na mesma medida do IPI, se compararmos com o período anterior de descontos.

Agora o Banco Central acena com uma provável Selic aumentada. Em quanto? Qual será o efeito na inflação e quando aparecerá?  Os juros bancários de financiamentos continuam abusivos e sabemos que o povo não instruído encara qualquer financiamento se couber no seu bolso, e não em função da taxa de juros básica.

Um fator que tem pesado enormemente sobre a inflação é a elevação dos custos de serviços. O IPCA dos últimos doze meses fechou em 8,58%.

Por seu turno o dólar recuou, mas pouco, para permitir uma inundação de produtos importados, sempre mais baratos. Mas o enfraquecimento do real não afeta os serviços.

Dois aspectos que precisam ser atacados de forma séria e profissional pelo governo nem entram em pautas: a produtividade e a confiança.

Nenhum empresário investe sem alguma certeza de política industrial. Nem mesmo o contínuo crescimento da demanda por conta de redução da pobreza e da manutenção das empresas tem entusiasmado novos investimentos, absolutamente necessários.

A produtividade dos serviços não acompanha o crescimento dos custos, ou seja, o resultado final é maior gastos das famílias e das empresas. Por exemplo: os empregos domésticos, o comer fora de casa, o plano de saúde, o estacionar seu veiculo aumentaram muito seus preços

Quando se consegue ganhos de produtividade, como nas safras agrícolas, que permitiriam alguma folga na inflação, entra a questão da nossa infraestrutura logística precaríssima.

Falta confiança do governo (ou capacidade técnica e política) para atacar os pontos principais e falta confiança de todos na cúpula governamental.

Ou seja é a zorra total e um salve-se quem puder, como sempre.

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