Segunda, 13 Mai 2024

O mundo comercial mudou muito nos últimos anos. O volume de dinheiro transacionado via compra e venda de produtos cresceu de forma acentuada. Para se ter uma ideia, o Brasil, no ano de 2011, exportou U$ 250,3 bilhões e importou U$ 223,5 bilhões, um total de U$ 473,8 bilhões. A soma de importações e exportações brasileiras em 2000 foide a proximadamente U$ 110 bilhões. Ou seja, nosso comércio internacional é 4 vezes maior do que há 11 anos. Mas o resto do mundo cresceu também em igual multiplicador.

Centenas de empresas foram fechadas ou reduzidas no mundo ocidental e abertas no mundo oriental, particularmente na China, porém a demanda continua a existir no ocidente. Entretanto, com a recessão que afeta a Europa e os Estados Unidos e o consequente aumento da taxa de desemprego, é inevitável uma drástica redução do liberalismo comercial e o fim de acordos entre países.

O complicador porém está em como criar barreiras sem afetar as regras da OMC. Ou será que tudo que foi costurado durante os últimos 20 anos virará letra de samba?

Como as demandas locais serão atendidas se houver restrições de importação?

Será que as empresas estarão dispostas a retomar suas produções locais e abandonar países de mão de obra mais barata? Com isso certamente haverá aumento de inflação. Ou será que povos acostumados a remuneração elevada estarão dispostos a baixar de nível salarial para serem mais competitivos internacionalmente?

Estariam os chineses e seus vizinhos dispostos a modificar o controle de suas moedas para que refletissem uma realidade comercial? 

O mundo dos negócios aceitaria ser mais ético e não praticar preços nitidamente irreais quer por dumping quer por esperteza para pagar menos impostos?

Havendo novas barreiras como ficará a busca por melhorias produtivas nas empresas e o desenvolvimento de novos produtos?

O Brasil, seguindo a tendência global, está iniciando um ciclo protecionista. O difícil é definir corretamente quem são nossos concorrentes desleais e que tipo de punição deve ser aplicada. Já tivemos o caso dos automóveis, e agora temos o dos têxteis. Mas a coisa não deve parar por aí.

Difícil equação a ser resolvida! Só nos resta esperar que o novo ano nos traga mais paz, mais emprego e menos fome e desgraça no mundo.

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