Terça, 14 Mai 2024

Muito se debate nas empresas se o poder de decisão deve ser concentrado na mão do presidente ou de seus diretores, ou se o empowerment (distribuição de poder aos níveis mais baixos) deve ser a plataforma de trabalho.

Paralelamente, surge a necessidade de análise de trabalho, quer obedecendo a uma estrutura hierárquica rígida, quer considerando os processos como a mais importante forma de obter sucesso.

Hammer e Champy, dois pesquisadores americanos, desenvolveram a teoria da reengenharia. Com um livro que alcançou grande sucesso, influenciaram mudanças profundas em empresas espalhadas por todo o mundo na década de 1990. O sonho de alguns presidentes de empresa era que somente existissem: ele próprio e os funcionários do nível mais baixo. Concentração máxima de poder, porque não?, mas também concentração de trabalho. Lembro que houve muitos problemas com a implantação da reengenharia, e diversas empresas buscaram o caminho de volta ou parte dele

Também na administração pública, a tentação de ter o máximo poder possível continua com toda a força. Devem ou não decisões de diversos setores estarem espalhadas por governos estaduais e municipais? O que pode ser deixado para o prefeito decidir? O que barrar?

Em minha opinião, a questão é mais profunda. Existe capacidade administrativa dos governantes? Existe honestidade de propósitos e vontade de se dedicar à sociedade?

Quando a resposta é sim, a dúvida sobre concentração ou distribuição de poder entra no âmbito puramente técnico –administrativo e financeiro -, pois o que importa é que haja um resultado positivo para a sociedade. Claro é que a proximidade do dirigente político com a sociedade seria um facilitador para a busca de decisões sobre os problemas de maior prioridade para cada local. Entretanto, essa mesma proximidade pode causar uma exacerbada manipulação a favor de grupos menores, e temos muitos exemplos no Senado e na Câmara.

Na Constituição de 1988, está indicada a parte da arrecadação federal que deve ser enviada a estados e municípios, assim como a parte da arrecadação estadual que deve ser distribuída aos municípios. Pois até isso é motivo de discussão entre as partes.

Logo, a avaliação principal é que “quem” e não “como”, o que mais importa. Mas, ultimamente, os donos do poder criam o caos distribuído, dando a impressão que só governos centralizados podem dar as soluções.

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