Terça, 14 Mai 2024

John M. Keynes (1883-1946), economista britânico, desenvolveu ideias sobre macroeconomia que defendiam a intervenção forte do Estado. Para tanto os governos deveriam manter controle sobre a economia e procurar proporcionar o pleno emprego e utilizar-se de medidas fiscais e monetárias que bem lhes aprouvesse. Desta forma seria possível evitar ciclos ruins do mercado liberal. Afirmava que o Estado seria indispensável e mais que isso, ser o responsável pelo bom desenvolvimento econômico e consequentemente, social do país.

Esta teoria ainda indicava que cabia ao Estado a obrigação de fornecer benefícios diretamente ou garantí-los aos trabalhadores, como: salário mínimo, seguro desemprego, jornada diária máxima, assistência médica, aposentadoria. Este sistema ficou conhecido como “Estado do bem estar social”.

A maioria dos Estados adotou essas propostas. Entretanto esse modelo não se mostou totalmente capaz, especialmente porque ficou patente, em muitas áreas, a incapacidade administrativa do Estado.

Em 1990, o chamado consenso de Washington, que inicialmente era uma proposta de políticas econômicas sugeridas pelo setor bancário americano para outros países, virou uma marco do neoliberalismo que propunha uma radicalização oposta a de Keynes , onde se esperava que o mercado seria auto regulável . Privatização e liberação associadas à menor interferência do Estado seria a solução de todos os males econômicos e sociais.

A crise de 2008, com o estouro de bancos ao redor do mundo fez com que fosse resgatado o ideal de Keynes, o que permitiu que governos retomassem a força dominadora do mercado. Conseguiram no momento segurar o ciclo de baixa na medida em que soltaram montanhas de dinheiro no mercado. 

Hoje o mundo vê novamente que os Estados estão quebrados por má administração, enquanto ainda relembra-se que o mercado, fundamentalmente o bancário, continua sendo berço de lobos.

O governo brasileiro último também adotou boa parte desta política ao assumir grandes compromissos (além de Copa do Mundo). Hoje a dívida interna brasileira é da ordem de 50% do PIB e cresce com o aumento da Selic.

Gastar a rodo, em projetos que não proporcionem retorno em prazo curto ou médio, pode significar um rombo impagável no futuro, como acontece já com a Grécia e Portugal.

É preciso saber avaliar cada projeto para ter garantia de se estar usando corretamente o dinheiro do contribuinte, caso contrário pode acontecer de o contribuiente ficar sem emprego e sem o Estado que o sustente.

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