Terça, 14 Mai 2024

A primeira vez que andei de ônibus na Alemanha, assim que lá cheguei, não consegui entender palavra alguma que falavam entre si. Por vezes parecia que falavam japonês. Isto não é alemão eu logo deveria ter percebido, mas sim um dialeto: língua que se fala entre poucos, em regiões determinadas e restritas. Mas como é que eles, alemães, vão se comunicar com outras regiões de outros dialetos? Existe o hoch deutch, isto é, a alta linguagem, que todos aprendem na escola. Ninguém aprende dialeto na escola, em geral.

Não sei se é verdade, mas me disseram que o american black english é mais parecido com o inglês de Shakespeare do que com o atual falado nos Estados Unidos. Assim, pode-se afirmar que a língua está sempre em um processo contínuo de aperfeiçoamento.

Se perguntado a algum bom professor de matemática ou economia numa faculdade, qual a maior dificuldade dos alunos, ele certamente dirá que eles têm grande dificuldade de entender o problema, porque não sabem português.

Agora o Ministério da Educação e da Cultura do atual governo, resquício do governo anterior, quer nos convencer que ensinar a linguagem popular, mal falada porque o povo em geral é mal educado nas escolas, está correto e faz parte da evolução da língua. Ora se é assim então deveríamos ter um livro para cada região do país e mesmo para cada cidade. Se for mais rigoroso dento da cidade de São Paulo, um livro por região.

E quem é que irá ensinar o alto português, aquele que permitirá que todos possam se comunicar corretamente, como acontece em boa parte da Europa?

Alguém pode imaginar um gaucho do interior tentando entender uma frase do carioca que só usam vogais como: ói o auê aí o?

Acho ridículo, se não esperto, que ao invés de se atacar os problemas graves do nosso país, onde a educação aparece como um dos maiores, que se tentem coisas desse naipe de qualidade, e que se gaste do nosso minguado dinheiro para isto.

Por que não construir escola de tijolo, com carteiras descentes, com professores bem pagos, com menor analfabetismo real ou funcional? Outra dessas pérolas dos políticos e Governo Federal é querem introduzir o espanhol obrigatoriamente, sendo que não há, nem de perto, quantidade de professores suficientes para isso. Antes de aprender o correto espanhol que tal o correto português?

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