Segunda, 29 Abril 2024

No último artigo, falamos da subsidiariedade que é permitir e fomentar que as comunidades menores assumam seus destinos e que isso seja fomentado e apoiado por organismos superiores. No caso de estrutura política podemos considerar o município sendo essa menor comunidade (claro é que em mega cidades, como são a maioria de nossas capitais, seria desejável considerar os subdistritos como essa menor célula).

Do artigo de Roberto Romano, “Municípios e corrupção”, do dia 12 último, lê-se que munícipes, na Antiguidade, eram os habitantes itálicos que tinham direitos de gestão própria, assimilados aos romanos. Existiam municípios em toda a Europa antes da queda do Império Romano. O município era a base econômica e obstáculo à edificação do estado absolutista. As cortes sufocaram as cidades ao impor sua burocracia, com igualdade diante do rei.

A nossa história política parte de um processo onde o estado existe primeiro que o país, assim como a maioria dos países que foram descobertos na época das grandes navegações.

Reinados e governos absolutistas impedem as independências dos munícipes. É o que se passa em boa parte dos países ainda em desenvolvimento ou subdesenvolvidos – talvez mesmo por essa razão. Enquanto há evolução material, isto é, pão e circo para todos, é possível manter alguma aceitação da situação de igualdade de subalternos. Quando essa evolução cessa ou há regressão, a revolta popular é eminente.

No modelo globalizado, após pânicos financeiros, ficou claro que há uma instabilidade global, não só financeira ou econômica, mas principalmente social reflexo de anos de algum tipo de ditadura. Basta ver como se desmancharam os governos e países inteiros da Europa oriental, do Oriente Médio.

Parece, também, que os governos não têm muitos recursos para evitar crises universais e somente alguns os têm para atravessá-las sem muitos traumas.

Os governantes continuam discutindo como lidar com a economia mundial, mas apenas conseguem pífios resultados, pois não há como segurar as redes globais. Assim cria força novamente a ideia de munícipes itálicos (em sua ausência vimos a capacidade de redes sociais informatizadas) como solução.

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