A navegação na Hidrovia do Tietê-Paraná

Detalhes: Categoria: Artigos; 01 de Mai de 2013 às 05:05

Caros leitores,
Neste artigo, daremos sequência na apresentação da hidrovia dos rios Paraná e Paraguai descrevendo o transporte de soja dos terminais de São Simão (GO) até os terminais do Rio Tietê (SP).

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O principal produto transportado na Hidrovia Tietê-Paraná é o grão de soja, o qual é embarcado nos terminais São Simão em Goiás, vinda das regiões produtoras do próprio estado de Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Esse fluxo ultrapassa as 3.000.000 toneladas/ano.

Distante 3 km do entrocamento das BR-364 e BR-365, principais rodovias de acesso ao Centro-Oeste, estão localizados 5 terminais graneleiros entre eles o da Caramuru e da Quintela.

Terminal da Caramuru em São Simão no Rio Paranaíba

O destino da soja no Rio Tietê são os terminais de Anhembi a 760 km de distância, assim como Conchas a 20 km a montante e Pederneiras 100 km a jusante.

A embarcação, comboio Tietê (simples 2 barcaças de 1.500 toneladas cada e duplo 4 barcaças de 1.500 toneladas cada) ao longo da hidrovia tem que transpor as seguintes eclusas até Pederneiras:

• Nova Avanhandava
• Promissão
• Ibitinga
• Bariri

Para chegar em Anhembi e Conchas deverá transpor também a eclusa de Barra Bonita.

Terminal hidro-ferroviário da Quintela em Pederneiras no Rio Tietê

O tempo de operação das eclusas é relativamente curto, 20 minutos, mas a necessidade de desmembrar e recompor os comboios tem a demora total de 3 horas. Considerando a viagem até o Terminal de Anhembi o percurso tem a duração total de 5 dias, pois 5 eclusas são transpostas. A baixa velocidade média de 7 km/h, também é influenciada pelas travessias das pontes com restrições de gabarito para o comboio Tietê duplo.

Terminal hidro-rodoviário da Cnaga em Conchas – Rio Tietê