Sábado, 23 Novembro 2024

Mapeamento do processo consiste em um desenho das atividades do processo envolvido em uma porção particular de uma cadeia de abastecimento ou da totalidade desta, com particular detalhamento das ações entre seus membros.

 

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Conceitos Gerais

 

O mapeamento de processo é uma técnica usada para detalhar o processo de negócios focando os elementos importantes que influenciam em seu comportamento atual. A orientação do fluxo dos processos é importante porque transforma um simples layout de máquinas dentro de uma fabrica em uma série de processos, tentando reduzir distâncias entre as operações, melhora o aproveitamento do espaço e diminui o tempo de produção. Mapear ajuda a identificar as fontes de desperdício, fornecendo uma linguagem comum para tratar dos processos de manufatura e serviços, tornando as decisões sobre o fluxo visíveis, de modo em que se possa discuti-las, agregando conceitos e técnicas enxutas, que ajudam a evitar a implementação de algumas técnicas isoladamente, formando a base para um plano de implementação e mostrando a relação entre o fluxo de informação e o fluxo de material. Para iniciar a fase de representação do processo é importante o desenvolvimento de uma lista de atividades pela realização de entrevistas semi-estruturadas, que permitam aos participantes dos processos falarem aberta e claramente a respeito do seu trabalho diário. Pode-se colocar essas informações em uma tabela para facilitar a visualização ou identificação dos produtos produzidos, dos clientes e fornecedores internos e externos do processo, das funções, responsabilidades e dos pontos críticos. Em uma outra fase, faz-se a análise do processo, cuja importância se deve ao fato de permitir uma contínua preocupação com o mercado externo e com todos os níveis da empresa, ou seja, dá-se atenção aos concorrentes e às necessidades do consumidor. A partir daí, segue-se com o desenvolvimento de soluções, avaliação de alternativas e aprovação de propostas. A melhoria do processo, a última fase do gerenciamento, aborda a avaliação da situação atual dos processos e promoção de planos de melhoria. Para isso, são consideradas algumas etapas como a verificação do plano de melhoria, a implantação da solução ótima e a monitoração dos resultados. Esta fase busca garantir que falhas identificadas sejam profundamente analisadas e solucionadas. Após análise dos processos, como podemos definir valor ? Antes de qualquer outra atitude, é necessário que a empresa defina e entenda quem é o consumidor de seus produtos. A partir daí, deve-se pensar em adicionar valor ao seu produto em termos de qualidade, controle de custos e estratégias de distribuição. Assim, pode-se atender o cliente de uma forma mais satisfatória e justa. Assim, a empresa começara a entender o seu cliente, o seu produto e a adição de valor dentro do processo produtivo, o que a credencia para iniciar a implantação do sistema de manufatura enxuta. Assim, de mode geral, o mapeamento de processo é usualmente executado nos seguintes passos:

  1. Identificação dos produtos e serviços e seus respectivos processos. Os pontos de início e fim dos processos são identificados neste passo.
  2. Reunião de dados e preparação
  3. Transformação dos dados em representação visual para identificar gargalos, desperdícios, demoras e duplicação de esforços.

 

(Fonte: www.pdp.org.br )

 

Ferramentas para Mapeamento do Processo

 

Para mapeamento dos processos de negócio em geral, existem diversas ferramentas disponíveis que podem ser utilizadas no contexto da TransMeth. Ferramentas como SADT (DOUMEINGTS et al., 1987), IDEF (MAYER et al., 1994) e EPC (SCHEER, 1999) são bastante populares na representação de processos de negócio.
A IDEF é uma ferramenta de modelagem bastante conhecida e utilizada. A sigla IDEF vem de Integrated Computer Aided Manufacturing Definition, e foi desenvolvida na década de 70 pela força aérea americana. A idéia da ferramenta é mostrar o fluxo de informações dentro dos processos. Ela apresenta 3 tipos de representações básicas:
IDEF0 é uma notação para representação gráfica que mostra o processo e as suas atividades componentes. IDEF1X é uma notação projetada para representar graficamente a estrutura de informação existente em um negócio. IDEF2 é uma técnica dinâmica que descreve o comportamento de um sistema. A representação IDEF0 é a mais utilizada. Ela é adequada para a representação estática de processos.
Através do IDEF0 o fluxo de informações existentes entre funções é mapeado, possibilitando uma visão gradativamente detalhada do processo. Esse detalhamento é feito para cada função ou atividade, através de sucessivas explosões das funções.
Algumas destas ferramentas estão em um contexto bastante amplo de modelagem, como por exemplo a EPC (Event-Driven Process Chain), que pertence à arquitetura ARIS (Architecture of Integrated Information Systems) de W. Scheer. Esta ferramenta se insere dentro de um pacote computacional bastante amplo, chamado de ARIS Toolset, que reflete a arquitetura e que é bastante amplo, possibilitando a modelagem integrada de diversos outros aspectos da organização, tais como estrutura organizacional, árvore de objetivos, sistemas de informação, etc.
A EPC foi desenvolvida em uma colaboração da empresa IDS (que desenvolveu a ARIS Toolset) com a SAP AG, sendo o componente chave de modelagem de business process do SAP R/3. A figura abaixo mostra um exemplo de modelo de processo utilizando EPC na ARIS Toolset, no contexto de uma aplicação da TransMeth.
A principal crítica com relação a este tipo de ferramenta computacional é sobre o alto custo da ferramenta, a complexidade de utilização e a barreira que este tipo de ferramenta impõe à participação de todos os membros da equipe. Ela dificulta a atividade de "mão na massa", distanciando um pouco as pessoas do modelo gerado.
Uma ferramenta relativamente nova que vem tendo grande aplicação em modelagens de processos industriais é a Value Stream Mapping (ROTHER e SHOOK, 1998) ou Mapeamento da Linha de Valor. Esta ferramenta foi projetada para ser aplicada manualmente e facilitar, devido à sua simplicidade, uma maior participação das pessoas envolvidas no processo de modelagem.

 

(Fonte: TransMeth )

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