Transporte / Logística

O veículo do futuro na megalópole brasileira” é o tema do Painel Ferroviário do 23º Congresso e Mostra Internacionais SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade, de 30 de setembro a 2 de outubro, no Expo Center Norte (rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme), em São Paulo. Segundo o engenheiro Sergio Jabur, chairperson do Comitê Ferroviário do congresso, os debates sobre soluções tecnológicas e de intermodalidade vão considerar a perspectiva de 2040, época em que se prevê aglomeração de metrópoles brasileiras, com desafios sem precedentes para a movimentação de pessoas, bens e serviços.

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Para quem tem no carro ou na moto o seu ganha-pão, reduzir as perdas causadas pelo trânsito é um desafio constante. Para empresas que dependem de frotas para entregar seus produtos ou serviços, é uma questão de sobrevivência. Para minimizar esses prejuízos, as empresas de gestão de frotas desenvolveram diferentes soluções tecnológicas. “Além da emissão de relatórios para a gestão de despesas, que são fundamentais para quem quer reduzir os gastos, algumas oferecem serviços de telemetria, por meio dos quais é possível rever rotas e realocar veículos já em trânsito. Outras, apoiam seus clientes para entrar no mercado de créditos de carbono”, exemplifica Ricardo Albregard, presidente da Associação de Gestão de Despesas de Veículos (Agev), que reúne empresas responsáveis por 95% desse mercado. “A gestão das despesas com veículos permite uma redução de custos de até 40%, com uma média de 20%, nos gastos com combustíveis e manutenção. Em um cenário tão adverso como o nosso, no qual o trânsito onera a frota leve urbana, e as condições das estradas elevam os custos das frotas pesadas, o especialista em gestão de despesas se torna um apoio estratégico ao gestor de frotas empresariais”, completa Eleuvan Pereira e Silva, diretor da associação. E a questão do trânsito tende a se tornar cada vez mais relevante para empresas que dependem de frotas motorizadas para vender e entregar seus produtos ou serviços. São Paulo, por exemplo, emplacou mais de 350 veículos novos por dia em 2013. Estudo divulgado recentemente pela Firjan mostra que apenas no Rio e em São Paulo o trânsito causou prejuízos superiores a R$ 98 bilhões em 2013, ou 2% da produção total do País. Segundo estimativas da entidade, as perdas relacionadas a trânsito na capital paulista chegam a R$ 69,4 bilhões, ou 7,8% de todo o PIB metropolitano. No caso do Rio de Janeiro, elas foram de R$ 29 bilhões, ou 8,2% do PIB metropolitano em 2013. Outro estudo, conduzido por Marcos Cintra, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, mostrou que a despesa a mais com gasolina e com diesel por conta do trânsito chegou perto de R$ 10 bilhões em 2012 em São Paulo. Some-se a isso o que a cidade deixou de ganhar nesse mesmo ano por conta do trânsito – nada menos que R$ 30 bilhões – e alcançamos a uma cifra que corresponde a quase 1% do produto interno bruto do Brasil no período. “Não é por acaso que o valor que se deixa de ganhar é três vezes superior ao que é despendido com mais combustível. Tempo é dinheiro, especialmente quando falamos na prestação de serviços com hora marcada”, destaca Ricardo. “Mais perto não é mais sinônimo de mais econômico”, sintetiza. Estudo feito no Reino Unido mostrou que diminuir em 5% o tempo das viagens nas estradas poderia gerar uma redução de 2,5 bilhões de libras nos custos, o equivalente a 0,2% do PIB daquele país. Fundada em 2010, a AGEV reúne empresas que, juntas, respondem por 95% do atual mercado de gestão de frotas. Os produtos oferecidos pelas empresas do segmento proporcionam aos clientes a gestão eficiente de despesas de veículos, por meio de dados imputados em sistemas de gestão, mediante a utilização de meios eletrônicos quando do abastecimento e manutenção em rede de postos de combustíveis, oficinas, centros automotivos, estacionamentos e outros estabelecimentos do segmento automotivo credenciados. Através das soluções oferecidas, os clientes podem gerir suas despesas veiculares, inclusive controlando o tipo de combustível consumido e o desempenho de cada veículo. Tais práticas formam ciclos virtuosos na economia, contribuindo para reduzir a emissão gases efeito estufa, poluentes atmosféricos e acidentes de trânsito, proporcionando maior controle governamental.

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Com o objetivo de se posicionar como um player mundial no setor e demonstrar que está aumentando sua participação no mercado brasileiro, a Tokio Marine Seguradora, subsidiária de um dos maiores grupos do mercado de seguros no mundo, participa da Rio Oil & Gas Expo and Conference, que acontece entre os dias 15 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ). Com expertise no setor, a Companhia apresenta uma solução completa para a cadeia petrolífera, com os seguros de Riscos de Petróleo, Transportes e Garantia.

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O Ministério Público Federal firmou compromisso, em reunião realizada no último dia 5, na sede da Justiça Federal em Araraquara, com representantes da América Latina Logística (ALL), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e representantes de municípios da região para solucionar questões relativas à segurança das ferrovias locais.
 
Ficou acertado que, no prazo de 90 dias, será apresentado ao Ministério Público Federal um plano de ação que deve contemplar soluções para os problemas de segurança das ferrovias que passam no perímetro urbano dos 19 municípios que compõem aquela subseção judiciária.
 
A ALL, concessionária responsável pelas linhas férreas na região, terá 70 dias para contatar os municípios e elaborar o plano de ação, bem como uma matriz de responsabilidades sobre o que compete à ALL e o que compete aos municípios e ainda o cronograma para implementação das soluções definidas pelas partes. Finalizada a elaboração do plano, os documentos serão apresentados à ANTT, que, após suas considerações e fiscalizações, encaminhará o material ao MPF.
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Uso de etanol nas regiões metropolitanas vai economizar R$ 429 milhões por ano em saúde públicaEstudo publicado em maio deste ano pelo Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que, se a frota de veículos das principais capitais brasileiras utilizasse o etanol ao invés da gasolina, a saúde pública economizaria R$ 67 milhões de reais por ano no caso de internações relacionadas a problemas respiratórios.

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