Os governos brasileiro e chinês assinaram, no dia 19 último, 35 acordos bilaterais, num montante superior a R$ 150 bilhões de investimentos da China no Brasil. O setor de infraestrutura de transportes está entre os que devem ser beneficiados com as parcerias bilaterais. Entre os principais projetos, está a construção de uma ferrovia transcontinental, que cruzará o país de leste a oeste, passando pelo Peru para acessar portos no Oceano Pacífico. Para isso, foi assinado um memorando de entendimento, a fim de desenvolver estudos de viabilidade do empreendimento que estarão concluídos até maio de 2016.A linha, que terá 4,4 mil quilômetros somente no Brasil, sairá de Campinorte, no Tocantins, junto à Ferrovia Norte-Sul, passará por Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, atingirá o Acre e atravessará os Andes, até o litoral peruano. O governo, no entanto, ainda não divulga estimativa de valores do empreendimento.Os acordos foram assinados durante a visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao Brasil, que, em Brasília, cumpriu agenda no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional. “Convidamos as empresas chinesas a participarem dessa grande obra. Um novo caminho para a Ásia se abrirá para o Brasil, reduzindo distâncias e custos, que nos levará diretamente, pelo oceano pacifico, até os portos do Peru e da China”, disse a presidente Dilma Rousseff, durante a cerimônia de assinatura dos atos. Segundo o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Clésio Andrade, a obra já foi elencada, pela instituição, como uma das ações importantes para a solução de gargalos logísticos do país, e poderá aumentar a competitividade das exportações brasileiras. “É uma ferrovia que a Confederação Nacional do Transporte vem defendendo desde o primeiro Planto CNT de Transporte e Logística. Ao ligar o Brasil ao Oceano Pacífico, através do Peru, vai facilitar e baratear o escoamento, principalmente do minério e da soja produzidos no país”.O primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmou que o governo chinês quer estreitar a cooperação entre empresas dos dois países e promover a construção de infraestruturas no Brasil. A ideia, segundo ele, é reduzir os custos, movimentar a economia e ajudar na geração de empregos.O presidente do Conselho Empresarial Brasil-China, Sérgio Amaral, consultor do Escritório da CNT na China, explica que, “para a China, isso faz parte de uma estratégia que vem sendo desenvolvida em várias regiões do mundo, que é realizar investimentos grandes em infraestrutura para obter retornos econômicos positivos e, talvez, a abertura de novos mercados”. “A indústria ferroviária na China é altamente desenvolvida. Eles têm mais de 120 mil quilômetros de ferrovias. Ela é estratégica para o desenvolvimento chinês. Por isso, o governo tem estimulado as empresas chinesas a desenvolverem novos mercados e, para a China, o Brasil é estratégico”, diz Jose Mario Antunes, executivo do Escritório da CNT em Pequim. Os acordos ainda preveem intercâmbios em outros setores, como da indústria automotiva e de alimentação, comércio, siderurgia, petróleo e gás. Escritório da CNT na ChinaO primeiro-ministro chinês viajou para o Brasil com uma comitiva de aproximadamente 120 empresários. Durante a visita, um grupo, com atuação no setor ferroviário, participou de uma reunião na sede da Confederação Nacional do Transporte . Desde o ano passado, a CNT está presente na China com o Escritório Avançado em Pequim. O objetivo é aproximar empresas chinesas e brasileiras e estimular novos investimentos em infraestrutura logística no país. “Vamos dar continuidade a missões empresariais, levando brasileiros para conhecerem empresas chinesas e trazendo empresas chinesas ao Brasil, para desenvolver cada vez mais esse setor", diz Jose Mario Antunes. Segundo ele, atualmente, o foco principal da China é em ferrovias e portos. "Mas eles também estão muito interessados no setor em hidrovias, aeroportos e rodovias. E a presença desses investimentos tende a ser cada vez maior”, complementa.A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2014, as trocas comerciais entre os dois países alcançaram quase US$ 78 bilhões.
Com mais de 12 mil plantas naturais no Central Park, um carrossel esculpido à mão e um anfiteatro aquático ao ar livre, a Europa nunca viu nada como o gigante Allure of the Seas, considerado o maior navio do mundo. O transatlântico, que faz parte da classe Oasis da Royal Caribbean International, sairá do estaleiro onde se encontra para uma revitalização em aproximadamente 15 dias, ainda melhor do que antes, com uma série de novos conceitos gastronômicos, suítes reformuladas e novas lojas.
A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia presente no Brasil há mais de 55 anos, tem orgulho de anunciar que acaba de entregar seu milésimo propulsor subaquático montável UUC. Esta é a terceira unidade de uma série de seis que está sendo instalada no novo navio-sonda móvel da Seadrill, atualmente em construção na Samsung Heavy Industries, localizada na Coreia do Sul.
A Prumo, no dia 19 último, um contrato com a incorporadora carioca Inter Rio para a instalação de um hotel no Complexo Industrial do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O empreendimento, que ocupará uma área de 10.649 m² entre a entrada dos Terminais 1 e 2 (T1 e T2), contará com 200 quartos, divididos em 10 andares.
O Aeroporto de Londrina/Governador José Richa (PR) recebeu neste mês três conectores climatizados projetados para fazer a interligação entre salas de embarque e desembarque e as aeronaves. É o sistema ELO, que permite aos passageiros transitar, com conforto, segurança e acessibilidade, ao entrar ou sair dos aviões. Um dos conectores já está em operação desde a semana passada e os demais estão em processo de instalação.