A TCP Log, subsidiária logística da TCP (empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá) realizou, na última semana, uma operação inédita de carga projeto – cargas caracterizadas por dimensões e ou peso acima dos convencionais de operações conteinerizadas. A operação aconteceu em Paranaguá com a retirada de um motor de âncora de navio, pesando mais de 102 toneladas, que chegou ao Terminal abordo de um navio porta-contêiner originário da China com destino final a cidade de Itajaí, em Santa Catarina. A peça está avaliada em mais de R$ 3,0 milhões.
A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) finalizou, no dia 22 de setembro último, o balanço da Semana de Saúde do Trabalhador Portuário, que ocorreu entre 14 e 18 de setembro, em um dos espaços do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Natal, e realizou atendimentos a 179 funcionários.
A Log-In promove no próximo dia 24 de setembro em Belém, estado do Pará, o “Encontro com Logística”. No evento, o gerente comercial da companhia, Thiago Gonçalves, vai apresentar as vantagens da cabotagem e mostrar como o modal pode agregar valor às indústrias do estado, além de destacar cases de mercado. O evento terá como convidado palestrante Alexandre Araújo, presidente da Associação dos Profissionais de Logística da Amazônia (ASPLAM). A Log-In pretende aprimorar, intensificar e diversificar os investimentos na região norte, considerada pela companhia com grande potencial de expansão dos serviços de cabotagem.
Os projetos para a concretização do modelo de aeroporto cidade em solo brasileiro têm ganhado fôlego no último ano. O anúncio recente do governo federal, que prevê R$ 8,5 bilhões de investimento em aeroportos, somado aos ganhos do setor já conquistados em decorrência dos grandes eventos esportivos e ao interesse da iniciativa privada têm feito com que os projetos de integração do aeroporto com a cidade sejam amplamente discutidos. Em mais um desses momentos, nos dias 7 e 8 de outubro, representantes de todas as esferas envolvidas se reunirão no seminário Airport City & Real Estate para conhecer cases de sucesso e, principalmente, corroborar a vocação do Brasil no segmento e as oportunidades de investimento.O evento, que acontece no Grand Mercure Hotel, em São Paulo, é o terceiro seminário proposto pela série Airport Infra Expo 2015. "O Brasil já mostrou que seus grandes aeroportos internacionais e hubs possuem vocação para os chamados aeroportos cidade. A questão agora é considerar o que um projeto deste porte engloba. Precisamos pensar global e regionalmente, de maneira que o desenvolvimento desses complexos conecte as cidades, aumente a produtividade dos negócios e melhore a performance econômica e a mobilidade de passageiros e de cargas. O Airport City & Real Estate vai tratar de soluções e oportunidades direcionadas a essas premissas", expõe Paula Faria, diretora da Sator, organizadora do seminário.Além de toda a cadeia de fornecedores do setor, o evento também reunirá investidores, construtoras e incorporadoras nacionais e internacionais interessadas no mercado aeroportuário brasileiro; operadoras; clusters produtivos dos setores alimentício, automobilístico, farmacêutico, farmoquímico, máquinas e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento, aerospacial; empresas de varejo e serviços, entre outros, interessados em explorar as possibilidades no entorno dos complexos aeroportuários, sejam elas para fins comerciais e industriais, como para promover as áreas para varejo, publicidade e receitas não aeroportuárias dos aeroportos.Programação - A viabilidade econômica e os aspectos estratégicos do aeroporto cidade abrem a programação do seminário Airport City & Real Estate, no dia 7 de outubro. O painel deve reunir representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), da fabricante Boing, da Inframerica, bem como o presidente da Urban Systems, Thomaz Assumpção. O primeiro dia ainda segue com os painéis "Estratégia de Real Estate baseado em um equilíbrio da oferta, mercado e considerações financeiras", "Desenvolvendo estratégia de varejo: o que considerar no planejamento da área comercial do aeroporto" e "Exploração comercial dos espaços publicitários nos aeroportos brasileiros: oportunidades e desafios do setor". Intercalados aos painéis, os participantes ainda vão conferir breves apresentações voltadas à oportunidades de negócios, intituladas Vitrines, da Inframerica, RioGaleão e Infraero, além de showcases dos aeroportos britânicos de Manchester e Londres.Para a manhã do segundo estão reservados os temas "Negócios aeroportuários: Os estágios do desenvolvimento do plano de negócios e a importância do planejamento para o desenvolvimento de uma cidade aeroportuária"; "Oportunidades de negócios para investidores", painel que contará com a presença de executivos da GP Airports, JSL, BNB Paribás, entre outros; além da Vitrine Viracopos, conduzida pelo diretor comercial, Aluizio Bomfim Margarido.
Em nove das maiores regiões metropolitanas do Brasil, o tempo médio gasto no trânsito é de 82 minutos, segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O crescimento desordenado das cidades e o excesso de veículos têm sido os principais entraves para o desenvolvimento socioeconômico. A chave para solucionar os problemas de infraestrutura do País está na mão da mobilidade urbana, conceito que o Governo Federal, em parceria com instituições e empresários, vem tentando colocar em prática para superar os gargalos logísticos. Considerada uma das protagonistas dos meios de transportes por ser uma alternativa eficiente em termos de locomoção, as ferrovias têm recebido diversos investimentos. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), entidade apoiadora da NT Expo - 18ª Negócios nos Trilhos, principal evento do setor metroferroviário da América do Sul, existem mais de 20 projetos voltados ao setor, que estão divididos entre implantação de novos sistemas, ampliação e modernização das linhas existentes e ampliação da frota. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Governo do Estado empenhou esforços para renovar quatro linhas do sistema de trens urbanos; ampliar e modernizar as linhas de metrô e construir as linhas 3 e 4 de metrô para atender à demanda das Olimpíadas de 2016. Além disso, serão integradas seis linhas de VLT ao projeto do Porto Maravilha, que além de contribuir para a melhoria da infraestrutura de transporte, irá ajudar na revitalização de toda a área central da cidade. Já em São Paulo serão entregues duas novas estações da Linha 4-Amarela e as obras de modernização das linhas da CPTM devem ser concluídas. Na Baixada Santista, o VLT já está sendo testado em São Vicente. Também estão em construção os monotrilhos das linhas 15-Prata e 17-Ouro e a expansão da Linha 5-Lilás, segundo a associação. No nordeste do País, o Metrô Bahia deve entregar ainda este ano o primeiro trecho da Linha 2, que vai da estação acesso Norte à estação Rodoviária, com 2,2 km. O segundo trecho desta linha deve ser entregue em 2016, com quatro novas estações, somando mais 6,5 km de vias. A superintendente da ANPTrilhos também informou que a CBTU está fazendo obras de melhorias em seus sistemas de João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) e Recife (PE), com conclusões previstas até o ano que vem. O Governo do Ceará está com obras em andamento em Fortaleza, com ampliação de linhas e a construção do VLT. Além disso, ainda estão em andamento as construções dos VLTs de Cuiabá (MT) e Goiânia (GO). Espera-se ainda a licitação para a expansão do metrô de Brasília e conclusão de três estações; o trem Brasília-Luziânia; e os trens regionais de São Paulo. "Apesar do ajuste fiscal do Governo Federal, que reflete na restrição dos orçamentos dos Estados, acreditamos que os investimentos em mobilidade urbana serão conservados para afirmar que os projetos já iniciados sejam finalizados, garantindo a ampliação da mobilidade urbana dos principais centros, a melhoria da qualidade ambiental das cidades e da qualidade de vida dos brasileiros", conta Roberta Marchesi.