O juiz federal Ruy Dias de Souza Filho determinou que em 48h horas a Companhia de Docas do Pará, Minerva e Norte Trading Operadora Portuária, requeridas da ação cautelar preparatória nº 28538-38.2015.4.01.3900, forneçam 80 litros de água mineral por mês, para consumo direto da população afetada pelo naufrágio da embarcação Haidar no porto de Vila de Conde, em Barcarena, no Pará. No mesmo prazo, estabeleceu ainda a retirada das carcaças de animais que se desprenderam da embarcação e ainda estão espalhadas pela região.
A Resolução nº. 4.271-Antaq está com a sua audiência pública em curso para receber contribuições da sociedade, principalmente, dos players do setor, visando o aprimoramento do normativo. O momento, sem sombra de dúvidas, é de discussão e o foco, inevitavelmente, recai sobre as cobranças de sobretaxas e sobre-estadias de contêineres praticadas pelos armadores, principalmente os estrangeiros, e os intermediários do setor. Os Usuários clamam por regulação.
No dia 27 de outubro, a Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) reunirá 200 convidados para novo debate sobre o setor portuário, em Brasília. O ministro da Secretaria de Portos (SEP), Helder Barbalho, fará a abertura do evento. “Além da natural competitividade do mercado, o setor portuário brasileiro é pressionado cada vez mais a ampliar sua eficiência e produtividade. A globalização é um dos fatores que mais exige dos portos a expansão de suas capacidades e, consequentemente, melhor operacionalidade para ganhar mais espaço nesse disputado ambiente. É consenso entre os agentes que atuam no setor que os portos são um elo vital na cadeia de comércio. A contribuição, em especial, dos terminais privados é altamente eficaz para a inserção do Brasil no mercado internacional. Além disso, o desempenho portuário é capaz de promover o desenvolvimento regional e o crescimento econômico do país”,analisa o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa.
Entrou em operação nesta terça-feira (20) mais um moderno shiploader, o terceiro de quatro equipamentos adquiridos pelo Governo do Estado para agilizar o carregamento de navios no Porto de Paranaguá. A governadora em exercício, Cida Borghetti, acompanhou o início da operação. Junto com o secretário Chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, e o presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, Cida também vistoriou a reforma do cais e as obras de reestruturação e modernização do Corredor de Exportação.O investimento na aquisição dos quatro novos shiploaders foi de R$ 59, 4 milhões, feitos com recursos próprios da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Dois deles começaram a operar em março deste ano. O terceiro equipamento estava sendo montado, passou pela fase de testes e entrou em operação nesta terça-feira, no Berço 214 do Corredor de Exportação.“Os novos equipamentos representam aumento da produtividade e de riquezas. Eles simbolizam a nossa fé em um Paraná ainda mais dinâmico e mais exportador, preparado para os desafios do século XXI”, afirmou Cida Borghetti. Ela disse que os investimentos reforçam o Porto de Paranaguá como referência positiva, em nível mundial. “Estudos apontam que a modernização feita nos últimos quatro anos faz a diferença e coloca o terminal paranaense como um dos mais importantes da América do Sul e o primeiro do país em exportação de grãos”, afirmou.Cida ressaltou que a infraestrutura é o tema do momento e que o Paraná vem dando bons exemplos. Ela mencionou o Trem Pé Vermelho, que ligará as regiões metropolitanas de Londrina (Norte) e Maringá (Noroeste). Já foi aberta a chamada para a realização de estudos e projetos do empreendimento. “O governo Beto Richa pensa o Paraná do futuro, conversa com a sociedade organizada e com o setor produtivo de maneira a modernizar o Estado e atender a todas as demandas”, afirmou a governadora.Mais capacidadeCada novo carregador de navio pode operar a uma velocidade de 2 mil toneladas por hora, enquanto que os carregadores antigos tinham capacidade de 1,5 mil toneladas pro hora.Os novos equipamentos irão ampliar em 33% a produtividade do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá e ampliar a capacidade de carregamento para a próxima safra de grãos.“Após conseguirmos ordenar a descarga dos grãos, equilibrar o fluxo de caminhões e zerar as filas, investimos na modernização do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.Para o secretário Chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, os investimentos no Porto de Paranaguá representam o resgate de um importante ativo do Paraná. “Durante muitos anos o Porto ficou em descompasso com a realidade do desenvolvimento do País e, em especial, com o que o Paraná deveria representar no Brasil. Os investimentos dos últimos anos foram significativos. O governo Beto Richa aposta no Porto de Paranaguá para alavancar o desenvolvimento do Estado e os resultados tem sido importantes”, afirmou ele.TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE - Além de mais rápidos, os novos shiploaders também possibilitarão o carregamento de navios de grande porte, já que possuem uma lança bem mais comprida. Cada lança tem 36 metros de comprimento a partir do trilho - 10 metros a mais do que os antigos carregadores adquiridos na década de 70.“Isso proporciona um alcance maior para carregar os navios, permitindo que embarcações de grande porte possam atracar em Paranaguá”, explicou Luiz Henrique Dividino. “As lanças dos shiploaders também são mais altas do que as dos antigos carregadores, possibilitando o atendimento de maiores navios sem nenhuma restrição”, disse ele.“Os ganhos de produtividade são bastante importantes quando consideramos a disponibilidade de equipamento, o aumento da velocidade do carregamento, a melhoria da qualidade das receitas e, principalmente, o atendimento aos usuários que é o principal objetivo da Appa”, enumerou Dividino.MEIO AMBIENTE - Outra novidade está relacionada com a proteção ambiental. Os novos shiploaders são projetados para operar em harmonia com o meio ambiente, pois possuem um sistema de captação de pó que reduz a emissão de partículas no ar durante o carregamento de navios com produtos como, por exemplo, soja e farelo de soja.O equipamento também tem gerador próprio, possibilitando o recolhimento da lança e a sua movimentação sobre os trilhos em caso de queda de energia. “Vamos reduzir o tempo de embarque e o custo de transporte marítimo, vantagens fundamentais no competitivo cenário logístico do comércio exterior de hoje”, afirmou o presidente da Appa.Investimento e recordeO Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá foi ativado em 1973 e até então havia recebido investimentos apenas nos anos de 1996 e 1999, quando foi dado início ao Plano de Remodelação e Repotenciamento do Complexo.Nos últimos quatro anos e dez meses o Governo do Estado investiu R$ 939,9 milhões e, neste ano, o Porto de Paranaguá bateu recordes de produtividade. No mês de junho de 2015, a unidade de Paranaguá exportou 1,92 milhão de toneladas de grãos - volume que corresponde ao maior já movimentado em um mês pelo Corredor de Exportação desde maio de 2011, quando foram exportadas 1,81 milhão de toneladas.A movimentação dos primeiros seis meses do ano também foi a maior da história para o período. Foram escoadas 8,48 milhões de toneladas de grãos pelo Corredor de Exportação. Outro recorde alcançado em 2015 no Porto de Paranaguá foi o de produtividade diária. O berço 214 do Corredor de Exportação, ao longo de 24 horas, embarcou 50,5 mil toneladas de soja, batendo a maior marca anterior que era de cerca de 40 mil toneladas. Os shiploaders tiveram produção efetiva de 1,206 mil toneladas por hora no período.
A rotina agitada e sem descanso faz parte da realidade da maioria dos caminhoneiros profissionais no País, que atravessam as estradas durantes dias para a entrega dos mais variados produtos com curtos prazos. Com esse dia-a-dia sobrecarregado, não é incomum relacionarem os caminhoneiros ao uso de entorpecentes, inclusive os ilegais, para se manterem acordados durante longas viagens ou para se acalmarem frente ao estresse da profissão. A dissertação de mestrado da bióloga Daniele Mayumi pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) procurou comprovar o uso de drogas por caminhoneiros no estado de São Paulo, além de identificá-las e procurar variáveis que determinam a tendência ao uso ou não da droga pelos profissionais das estradas.