Terça, 23 Abril 2024

Roubos de carga custam mais de R$ 6 bi à economia brasileira, de acordo com levantamento recente feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Diante disso, transportadoras e embarcadoras estão cada vez mais voltadas para investimentos, principalmente em tecnologia, como forma de se protegerem.

 

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De acordo com Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny (www.buonny.com .br), empresa que atua na área de gerenciamento de riscos há duas décadas, é fundamental criar planos de prevenção. "O importante é começar a gerencia riscos para analisar e visualizar os benefícios o quanto antes. Inclusive, motoristas autônomos estarão mais protegidos trabalhando em operações e transportes que tenham um PGR – Projeto de Gerenciamento de Riscos acompanhados por uma Gerenciadora de Riscos", enfatiza Cyro. "Hoje, termos o maior cadastro positivo de motoristas e monitoramos 1,4 bilhão de viagens por ano", detalha.

Cyro ainda explica que, no início as transportadoras viam o GR como um custo adicional para o transporte, porém, nos últimos anos, a cultura de gestão de riscos está muito presente nessas empresas, que percebem os benefícios e o valor das informações logísticas para suas operações.

Como baixar os índices de roubos?
Com base em números assustadores - o prejuízo chega a R$ 3,9 milhões por dia com as ocorrências, que se concentram principalmente nos estados do Rio de Janeiro (43,7%) e São Paulo (44,1%) - Cyro considera que três eixos devem ser trabalhados em conjunto para a redução das estatísticas:

1. Integrar todas as informações disponíveis no Brasil, órgãos públicos e privados, para que as Polícias possam atuar organizadas e com inteligência, cada uma dentro de sua jurisdição, visando o trabalho preventivo e atendimento das ocorrências informadas em tempo real. Um importante passo foi dado pelo Governo Federal com a publicação do Decreto 8.614 de 22/12/2015 instituindo a Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas para disciplinar a implantação do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. Objetivo é integrar informações no Sistema e ações através do Comitê Gestor desta Política, órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa vinculado ao Ministério da Justiça.

2. Endurecer a legislação penal relativa ao roubo e receptação de cargas com finalidade de retirar de cena as quadrilhas especializadas no roubo e também os criminosos receptadores. Estes representam o importante elo nesta cadeia criminosa e tem que ser detectados e combatidos com muita inteligência.

Não é possível gerenciar o que não se mede, então, é fundamental entender, definir, atuar, medir e gerenciar os riscos do transporte de cargas.

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