Mesmo o Brasil apresentando consequências da crise econômica em todos os setores da economia, o principal terminal portuário do Amazonas apresentou um aumento de 7% no volume de exportações no segundo trimestre de 2015 se comparado com os três primeiros meses deste ano. O crescimento foi registrado pelo Grupo Chibatão, responsável por cerca de 80% de toda a carga movimentada no Estado.
No acumulado de abril a junho deste ano, o terminal realizou 774 movimentações (saídas do País) dentro da modalidade de exportação. Já no primeiro trimestre, o número chegou a 720, garantindo o aumento na movimentação do modal no Amazonas.
O embarque de cargas da modalidade cabotagem, que é a movimentação entre portos de um mesmo País, também sofreu leve aumento no período, contrariando o período da economia brasileira. Enquanto no primeiro trimestre foram efetuadas 16,8 mil movimentações de cargas, o segundo registrou 16,9 mil.
De acordo com o diretor-executivo geral do Grupo Chibatão, Jhony Fidelis, os investimentos em infraestrutura realizados pela empresa é um dos principais fatores para o bom desempenho na movimentação de cargas destinadas mesmo no período de crise financeira.
"Com todos os investimentos realizados em nosso terminal portuário, houve aumento da capacidade marítima, o que permite receber navios de maior porte e ter mais agilidade no recebimento e liberação de cargas. Assim, melhorando o desempenho para o cliente, o grupo tem se esforçado para manter as movimentações ativas durante a crise", explicou Fidelis.
As exportações saídas de Manaus têm países da Ásia e América latina como principais destinos. Já na cabotagem, atualmente 55% dela é de mercadorias que entram em Manaus e o 45% restantes são mercadorias enviadas para o resto do País.
"Hoje, nossos principais destinos são os portos de Pecém (CE), Suape (PE), Sepetiba (RJ), Itajaí (SC), Paranaguá (PR) e Rio Grande do Sul", completou Jhonhy Fidelis.