O mundo continua perplexo com o fato de um avião da companhia Malaysia Airlines ter desaparecido em 8 de março, durante o vôo MH 370, e não ter deixado qualquer vestígio. Após execução de buscas que consumiram milhões de dólares, milhares de pessoas e despertaram muita desconfiança, nenhuma peça relativa à aeronave foi encontrada. Desde então, as companhias aéreas têm sido pressionadas a adotar um sistema de rastreamento que evite novas situações como esta no futuro.
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No entanto, o vice-presidente sênior Segurança e Operações de Vôo da IATA, Kevin Hiatt, afirmou nesta semana ainda não existir um calendário específico para implantação das novas recomendações de rastreamento exigidas das maiores empresas aéreas do mundo. Enquanto isso, autoridades, passageiros e até especialistas em aviação continuam a se perguntar como uma aeronave do porte de um Airbus ou de um Boeing pode desaparecer de uma hora para a outra, sem deixar vestígios.
Hiatt declarou que "neste caso particular encontramos uma lacuna que nós sentimos que precisamos fechar". Segundo ele, as mudanças exigidas poderiam ser incluídas durante a manutenção anual programada de aviões, mas também dependem de quão rapidamente os equipamentos podem ser colocados à disposição e se novas aeronaves encomendadas podem acomodar essas alterações. "A tecnologia dos aviões ultrapassou a tecnologia de controle do tráfego de aviões e assim estamos fazendo o melhor com o sistema que temos".
O secretário de Segurança dos Estados Unidos, Jeh Johnson, afirmou estar preocupado com a questão do rastreamento, mas alertou que deve haver um equilíbrio entre a segurança e não prejudicar o comércio aéreo e viagens de passageiros. "Eu olho para a situação do mundo e eu reconheço que nós continuamos a precisar de vigilância quando se trata de segurança da aviação".
Com informações da Associated Press.