“A automação de embarcações offshore ainda é algo novo no País, diferente da realidade de países europeus. Aqui, muitos navios ainda são controlados de forma manual e sem controle total. O nível do tanque de uma embarcação, por exemplo, chega a ser medido no ‘palitinho’, enquanto os sistemas de automação disponíveis hoje no mercado já permitem uma visão completa, e em tempo real, de toda a planta de um navio de pequeno e médio porte. É possível controlar, com precisão, itens indispensáveis, como o nível dos tanques de diesel, possíveis alagamentos e a sua exata localização, controle das portas estanques e o gerenciamento dos motores”, conta Luiz Barbarini, engenheiro e diretor da Boning, empresa de origem Alemã, presente no Brasil desde 2007 - e que expõe os sistemas de controle na Navalshore.
Principais centros de formação utilizam sistemas de controle
Navio em 3D
Apresentar o projeto de engenharia de um navio em 3D também já é possível, graças a softwares como o que está sendo apresentado no evento pela Sener. É possível ter a experiência com o programa no estande da empresa, usando os óculos 3D e constatando na prática as vantagens de se visualizar o projeto de engenharia de um navio em várias dimensões.
Realidade Virtual
Simuladores que podem reproduzir virtualmente as operações de embarcações em alto mar, em portos e hidrovias são a novidade da Transpetro e também podem ser testados pelo público visitante. Desenvolvidos pela primeira vez no Brasil, os programas foram criados pela Companhia, em parceria com a Escola Politécnica da USP e o Cenpes (Centro de Pesquisas), da Petrobras. Eles são usados para treinamentos de oficiais de náutica e condutores fluviais. O simulador offshore reproduz as operações de transferência de petróleo entre embarcações em alto mar. O software é usado para treinamento dos oficiais responsáveis por conduzir os navios aliviadores da Transpetro, que trazem para o continente o petróleo produzido pelas plataformas marítimas.
As informações são da Assessoria de Imprensa da Navalshore.