Domingo, 24 Novembro 2024

Parece longe de um acordo o embate entre estivadores do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, e o terminal Embraport, recentemente instalado pela Odebrecht em parceria com as companhias DP World e Coimex. Os trabalhadores avulsos realizam uma série de manifestações na Baixada Santista exigindo a escalação de profissionais por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). Os dirigentes da Embraport, no entanto, alegam estar amparados pela nova lei dos Portos - 12.815/93 - para contratar pelo regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que consideram ser o melhor para a empresa e para os profissionais do setor.

Foto: Roberto Strauss/TV Tribuna

Estivadores chegaram a paralisar a entrada de Santos, bloqueando as duas pistas da Rodovia Anchieta

A paralisação dos estivadores vem ganhando cada vez mais adesão nos últimos dias. Calcula-se que nesta quarta (10) mil trabalhadores pararam e fizeram com que 13 navios não pudessem embarcar ou desembarcar mercadorias no porto santista. Os trabalhadores demonstram revolta pelo fato do sindicato da categoria, presidido por Rodnei de Oliveira, não ter conseguido negociar a escalação dos avulsos para as atividades da Embraport.

A Embraport não abre mão da vinculação de funcionários. Em contrapartida aos estivadores, oferece preferência de contratação aos trabalhadores que estão registrados e cadastrados no Ogmo.

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