Terça, 01 Abril 2025

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou a edição de março do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), com dados e informações parciais desse mês de março sobre o clima nas lavouras. De acordo com o estudo, os maiores volumes de chuva ocorreram no Centro-Norte do país, favorecendo os cultivos de primeira e segunda safras. A umidade no solo foi suficiente para o desenvolvimento das lavouras na maioria das áreas, exceto em parte do Nordeste e no Norte de Minas. Também houve restrição hídrica em algumas áreas de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, devido às chuvas irregulares e mal distribuídas, que afetaram a semeadura e o início do desenvolvimento de parte do milho da segunda safra.

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Imagem: Canal Rural

Os dados espectrais mostram condições favoráveis de desenvolvimento das lavouras, sobretudo dos cultivos de primeira safra. Apesar do atraso na semeadura da soja, o índice de vegetação (IV) da safra atual evoluiu acima da média e da safra passada durante a maior parte do período reprodutivo das lavouras. Contudo, em Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul, houve uma desaceleração no crescimento do índice da safra atual em dezembro e janeiro, devido à falta de chuvas e às temperaturas elevadas. Atualmente, o índice da safra atual mostra que a semeadura do milho segunda safra evoluiu satisfatoriamente, na maioria dos estados, e que a maior parte das lavouras está se desenvolvendo sob condições favoráveis.

O estudo mostra ainda que a colheita do arroz está evoluindo rapidamente. Os baixos volumes de precipitação e os dias ensolarados nos principais estados produtores têm contribuído para o avanço da operação. No geral, a produtividade e a qualidade do produto estão boas. No entanto, no Rio Grande do Sul, observa-se uma heterogeneidade na qualidade dos grãos, devido às irrigações intermitentes e às altas amplitudes térmicas.

O BMA é uma publicação mensal, resultado da colaboração entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam). O trabalho conta, ainda, com a colaboração de agentes que contribuem com dados pesquisados em campo.

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