“Nossa Isca” oferece curso para produção e manutenção de iscas vivas na Baixada Santista
Estímulo ao empreendedorismo e geração de renda: estes são os objetivos do projeto Nossa Isca, desenvolvido pela VLI na Baixada Santista com consultoria técnica do Instituto de Pesca - Instituição Científica e Tecnológica da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e apoio da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag). A iniciativa está capacitando comunidades pesqueiras em técnicas de produção e manutenção de iscas vivas para comercialização junto aos praticantes de pesca esportiva.
Divulgação | VLI.
O curso, que começou este mês, terá três turmas e será ministrado na sede do Instituto de Pesca em Santos, São Paulo. Ao todo, serão beneficiados cerca de 90 pescadores de comunidades de Santos, São Vicente, Cubatão e Guarujá. Serão ministradas aulas teóricas e práticas em dois dias, totalizando 16h de carga horária com conteúdo que contempla características do ambiente estuarino; pesca esportiva e iscas vivas; legislação; produção e manutenção dos organismos; operação dos sistemas de filtragem e medição da qualidade da água.
Os participantes aprenderão a produzir camarões e lambaris em sistema de recirculação de água. Ao final do curso, as colônias interessadas na continuidade dessa atividade receberão um kit para instalação do tanque e acompanhamento técnico do Instituto de Pesca para o início de projeto-piloto.
“A iniciativa pretende não só proporcionar formação profissional aos pescadores artesanais, mas também incentivá-los a serem vetores de transformação e impacto social em suas comunidades”, explica o professor doutor Eduardo Gomes Sanches, coordenador do projeto pelo Instituto de Pesca.
Leopoldo José Gimenes, gerente geral do Tiplam, explica que a ação vai estimular a inserção da comunidade pesqueira no ambiente de negócios da Baixada Santista. “Contribuir com iniciativas como essa é um dos focos da VLI na região. Ajudar na qualificação dos pescadores é também colaborar com a economia local e estamos muito felizes com o projeto”, finaliza.