A VLI, empresa especializada em operações logísticas e controladora da Ferrovia Centro-Atlântica, tem nos milhares de quilômetros que passam por Minas Gerais parte importante da sua atuação. Nos últimos anos, a empresa passou a contar também com terminais integradores. Essas unidades recebem produtos pelas rodovias e transferem as cargas para vagões. O sistema conecta ferrovia, terminais e portos garantindo eficiência e capacidade na movimentação de grãos, insumos e produtos siderúrgicos entre outros itens.
Minas Gerais conta com cinco terminais e eles movimentaram, em média, mais de 10 milhões de toneladas por ano entre 2013 e 2017. No Triângulo Mineiro, em Araguari e Uberaba, e no Noroeste, em Pirapora, as unidades recebem cargas do agronegócio (farelo, soja, açúcar, fertilizantes). Enquanto Ouro Preto e Santa Luzia movimentam itens ligados à siderurgia e mineração.
Eficiência
O modal ferroviário é apontado por especialistas como o mais adequado para movimentar grandes volumes. Um vagão graneleiro, por exemplo, comporta, em média, mais de 70 toneladas enquanto um caminhão bi-trem carrega somente 36 toneladas. No cenário brasileiro, a prática de interligar modais (rodovia e ferrovia) representa mais velocidade no escoamento das cargas. O papel dos terminais contribui para esse atributo. Antes dessas unidades centralizarem grandes volumes, o processo de embarque nas composições era disperso e resultava em longos intervalos para formar o trem. Araguari, no Triângulo Mineiro, sedia o primeiro terminal da VLI. Por lá, um processo que durava 72 horas sem o terminal, passou a durar, em média, em sete horas.