Em seu primeiro ano de atuação, a startup brasileira Musca cresceu 50% mais do que o esperado, conquistou grandes clientes e atraiu a atenção de investidores e governos internacionais. Para 2019, os planos da empresa especializada em soluções inovadoras com base em IOT (Internet das Coisas), IA (Inteligência Artificial), Big Data e Análise Preditiva continuam ousados em um mercado que promete avanços exponenciais. Em uma análise entre 160 startups, da plataforma de Corporate Venture InovaCity, a Musca ficou em 3º lugar na categoria Potencial de Negócios e em 9º na classificação geral.
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Com software e hardware próprios, a empres atua hoje no Brasil e América Latina nos segmentos de gás, energia, água e elevadores. Suas soluções tornam mais fácil, eficiente, sustentável e segura a gestão de negócios, edifícios, comunidades e cidades. Como resultado, a Musca oferece a seus clientes redução de tempo, uso de mão de obra técnica e custo na prevenção, solução de problemas e manutenção de máquinas diversas, como elevadores, escadas rolantes e bombas de água, por exemplo.
Em poucos meses, suas soluções conquistaram o mercado brasileiro e internacional pelo seu nível de excelência. Clientes como a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (Usinas de Angra dos Reis), Prefeitura de São Paulo, Belo Horizonte, redes de supermercados e lojas de varejo obtiveram economia de até 30% com a implantação as soluções da startup.
Internacionalização
Recentemente, o maior complexo residencial da Colômbia implantou soluções da empresa, que servirão cerca de 10 mil pessoas em Bogotá. “Estamos organizando a instalação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento na Europa no primeiro semestre de 2019, provavelmente na França, a convite do próprio país que está investindo muito em empresas da nossa área. Devemos iniciar uma joint-venture na Alemanha e estamos analisando ainda a possibilidadede uma estrutura no Reino Unido, que também se interessou em viabilizar a ida da Musca para lá. Com tudo isso, esperamos crescer pelo menos 10 vezes ano que vem”, finaliza Santos.
História
Tudo começou no primeiro semestre de 2017 em um curso de programação e depois nas salas de aula do curso de pós-graduação em Big Data da Universidade de São Paulo (USP). “Eu e meu colega de classe, que viria a ser um dos sócios da Musca, estudávamos sobre como resolver os problemas da área em que ele atuava, de gestão de elevadores, a qual demanda muito tempo, intervenção técnica constante e custa caro. Acabamos desenvolvendo uma solução inovadora que se mostrou eficaz também para outras máquinas”, lembra Mário Santos, CEO da startup.
Eles descobriram que havia espaço para trabalhar as deficiências do setor de elevadores e gerar ganhos reais, com uma economia de até 99% no tempo para diagnosticar e resolver problemas sem a necessidade de deslocar um técnico até o local, ou seja, algo que era feito em duas horas poderia ser feito em menos de um minuto. “Adicione também uma economia média de R$ 200,00 por chamado resolvido e finalmente a possibilidade de prever o que iria acontecer com o elevador aplicando técnicas de Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquina e Análise Preditiva.Tínhamos ali uma receita para atrair a atenção de nossos clientes”, conta Santos.
