De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a falta de segurança custou à indústria do Rio Janeiro R$ 8,3 bilhões, em 2017, o que equivale a 6,4% do PIB do setor no estado.
A pesquisa mostra ainda que, praticamente, a metade das indústrias fluminenses passou por algum sinistro (roubo, furto ou vandalismo - 44,5%). Sobre roubos de cargas, 60% das 400 entrevistadas sofreram com o problema.
Dessa forma, R$ 2 bilhões, que representam 25% dos custos das empresas, se referem aos prejuízos; R$ 4,4 bilhões foram gastos com segurança privada e R$ 1,9 bilhão em seguros contra roubo e furtos.
Tecnologia para combater o crime
Diante de números tão assustadores, empresas (transportadoras e embarcadoras) estão investindo fortemente em tecnologia e planos estratégicos para gerenciamento de risco para minimizar problemas.
Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny Projetos e Serviços,, maior gerenciadora de riscos independente do Brasil na área de transporte de cargas, enfatiza que gerenciar riscos tornou-se indispensável para as operações logísticas.
"Por meio de inteligência e tecnologia, os planos de gerenciamento de riscos minimizam qualquer perda ou dano e, por conta disso, algumas ações são de suma importância neste processo, como análise do perfil do motorista, plano de rotas, rastreadores, central de monitoramento, treinamento das pessoas responsáveis pela operação, entre outras", explica.