Que é preciso aumentar o share do modal ferroviário na matriz de transportes brasileira ninguém tem dúvida. O que muitas pessoas não sabem é que este movimento vem acontecendo, na prática, em algumas operações envolvendo a multimodalidade no país. É o caso da parceria entre a MRS e o Sepetiba Tecon, que completou, nesta terça-feira, 11, 20 anos de uma história de sucesso.
Considerado, pela Antaq, o 5º colocado no ranking nacional dos principais terminais instalados em portos públicos que operam contêineres, o Sepetiba Tecon tem registrado um expressivo crescimento do transporte ferroviário em seus fluxos de importação e exportação. A movimentação ferroviária dentro do terminal mais do que duplicou em apenas três anos, saltando de 3,9 mil TEU, em 2014, para 8,5 mil TEU, em 2017, o que representa 113% de aumento.
"E nós temos conseguido incrementar, ainda mais, esse ritmo de crescimento em 2018. Considerando o período de janeiro até agosto, o volume de contêineres transportados pela MRS através do Sepetiba Tecon cresceu 44% neste ano, na comparação com 2017, que já representava um recorde da nossa parceria com o terminal", informa Guilherme Alvisi, gerente geral de Negócios – Carga Geral da MRS.
O símbolo desse crescimento sustentável foi o recorde histórico de movimentação ferroviária de contêineres no terminal registrado no mês passado, de 1.442 TEU.
"É uma grande satisfação ter a MRS como parceira na construção da história do Sepetiba Tecon. Nesses 20 anos de trajetória e trabalho em conjunto, obtivemos várias conquistas que nos possibilitaram ofertar para nossos clientes, através da ferrovia, um serviço logístico eficiente, competitivo e de excelência", diz Cesar Maas, diretor comercial do Sepetiba Tecon.
Para Alvisi, o Sepetiba Tecon é um parceiro importante não só para a MRS, mas também para todos os players do setor de logística que possuam fluxos de importação, exportação ou cabotagem e que possam utilizar o Porto de Itaguaí para o transporte de cargas conteinerizadas.
"Pelas suas vantagens competitivas: custo inferior, maior segurança operacional e da carga, previsibilidade, entre outros, a ferrovia, é claro, a melhor opção de acesso ao porto", finaliza Alvisi.