Terça, 19 Março 2024

Especial para o Portogente

Cerca de 200 profissionais e pesquisadores da área de logística participaram do II Encontro Agile Challenges, em São José, na Grande Florianópolis (SC), nos dias 13 e 14 de setembro último.

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Nas apresentações da manhã do primeiro dia, destacou-se o perfil dos palestrantes: três homens jovens, mas com experiência no mercado logístico, marcada pela inovação tecnológica e criatividade em gestão de processos logísticos, com foco no comércio digital. São eles: Pedro Brandão, do Grupo O Boticário; Ariel Herszenhorn, da Transportadora Total; e Leandro Baptista, que foi da Mercado Livre/Axado.

Há dois anos o Brasil criou um Marco Regulatório para o Comércio Digital que abriu caminho para o crescimento e a confiança do setor no mercado, seguindo uma tendência mundial dos países ligados à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Brandão apresentou o projeto de unificação das marcas do Grupo O Boticário, que segundo ele otimizou a malha logística que já existia (6 unidades de negócio, duas fábricas, quatro mil franquias e milhares de vendedoras porta-a-porta) para criar uma entrega personalizada a partir do site, com foco na rapidez e no baixo custo: “vimos nas franquias oportunidades de operar dentro de uma rede”. Para ele o sucesso da operação logística vai além de carregar carretas: “é preciso trazer a ideia da loja, do varejo, para dentro da operação, buscando a qualidade do serviço para que o produto chegue à mão do cliente tal qual ele desejou”. Para isso a empresa tem investido no planejamento integrado da demanda com o marketing, além de operações em comunicação para capacitar as pessoas que comandam o sistema, garantindo produtividade e redução do custo.

O case sobre “O impacto do time de Customer Success no sucesso da empresa” foi apresentado por Baptista, um dos criadores da Empresa Axado, que foi vendida em 2016 para a empresa Mercado Livre. Ele apresentou o processo de criação do sistema que deu início à Axado que visava calcular o frete para o e-commerce as empresas Decathlon e Havan. “Foi desse diálogo com as demandas dos clientes que construímos as ferramentas, as soluções que o mercado necessitava, especialmente diminuindo as reclamações no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) das empresas sobre o atraso das entregas”, ressalta.

Herszenhorn falou sobre “A experiência do consumidor no E-commerce na visão do transportador”, partindo da questão de como oferecer uma melhor experiência de entrega de encomendas no comércio eletrônico, que só é tangível quando o produto chega às mãos do comprador. Segundo ele, a previsão de faturamento do setor para 2018 é de R$ 56 bilhões, o que representa um crescimento de 14% em relação a 2017. Uma pesquisa feita pela Waya Consultoria, considerando preço, prazo e frete, foi realizada com 836 consumidores com a base da Abril Big Data e revela as tendências do E-commerce e da logística necessária para manter os padrões de crescimento dos últimos anos.

A partir de alguns dados da pesquisa Herszenhorn avalia que o Brasil está num momento de ter um serviço mais rápido e que o básico da logística seja bem feito, já que 61% dos consumidores estão dispostos a pagar mais pelo frete que tenha um prazo menor de entrega. Revela ainda 83% dos “carrinhos de compras” do comércio virtual são abandonados quando o cliente tem dúvidas em torno da logística, como custo do frete ou prazo de entrega. “O fator confiança é o que mais pesa e é o mais caro na relação vendedor e consumidor e a logística é fundamental para isso”.

Evilásio Garcia, CEO da Agile Challenges, anunciou a criação de uma nova ferramenta de certificação digital em parceria com a empresa Bry Tecnologia, para dar mais confiabilidade ao comércio digital. Falou ainda sobre as Tendências 2019, apontando o mercado omnichannel fundido com o consumidor 4.0. “A tendência do varejo para o futuro se baseia na convergência dos canais utilizados por uma empresa (integrando varejo, lojas reais e virtuais), onde o consumidor não vê diferença entre o mundo online ou off-line, ou seja, o omnichannel, atendendo as exigências do consumidor 4.0 que quer tudo na hora, não aceita o padrão e nem ser tratado como massa”. Garcia avalia que para atender essa demanda e padrão de exigência no Brasil falta uma malha e uma ferramenta, pois “não adianta informação rápida sem resultado, e para isso todos são importantes no processo, desde o vendedor, o programador de TI, o motorista que entrega”.

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