O ano começou com mais um recorde no Porto de Paranaguá. Os três primeiros meses de 2017 registraram a maior movimentação de todos os tempos para o período. Foram 11,67 milhões de toneladas operadas de janeiro a março, 77 mil toneladas a mais do que no ano passado, quando foram movimentadas 11,59 milhões de toneladas. Entre os anos de 2011 e 2017, o porto bateu o recorde de movimentação do primeiro trimestre todos os anos.
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Em um comparativo feito pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, desde 2011, foram agregadas 3,35 milhões de toneladas na movimentação total do porto neste período, o que representa um crescimento de 40% nas operações. A sucessão de recordes é um sinal de como o Porto de Paranaguá está aumentando capacidade e produtividade ano após ano.
O aumento é resultado do maior pacote de investimentos públicos já feitos na história do Porto de Paranaguá. De 2011 a 2018, são R$934 milhões entre aportes já realizados e previstos. Entre eles, a reforma do cais, campanhas periódicas de dragagem, troca de shiploaders (carregadores de navio), novas balanças, novas portarias, reforma dos acessos, instalação de scanners de carga, nova iluminação, construção de prédios administrativos e do Centro de Proteção Ambiental, entre outros.
Ao longo desses três meses a importação e exportação de cargas líquidas cresceram 42%, enquanto as cargas gerais (veículos, máquinas, tratores, peças industriais) aumentaram em 2,4%. “Além de atender aquele usuário produtor agrícola que já conhecia Paranaguá, estamos conquistando a confiança de novos setores da economia. Investimos para nos modernizar e hoje estamos preparados para atender todos os mercados”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.
As operações com crescimentos mais significativos no período foram a soja, com 3,3 milhões e 17% de aumento; a movimentação geral de óleo diesel, com 668 mil toneladas e 70% de crescimento; a exportação de 25 mil veículos, registrando alta de 62% e a importação de fertilizantes, que chegou a 2,92 milhões de toneladas e 18% de aumento.