Eduardo López, vice-presidente de Consultoria, Aplicativos e Cloud, Oracle América Latina
Quando uma tecnologia nova surge, testemunhamos o desejo das empresas em tornarem-se pioneiras. Elas criam unidades de negócios focadas em aproveitar as oportunidades para alavacam ainda mais seus objetivos de negócios. Big Data, redes sociais, atendimento a clientes e a nuvem são alguns exemplos. Temos visto a criação de unidades especializadas de negócios, voltadas para prospectar o potencial do mercado, sem necessariamente explorá-lo, devido à falta de precedente de seu funcionamento ou alcance.
Com o auge dos dispositivos “que podemos vestir” e com o iminente futuro conectado, que pouco a pouco invade a nossa vida pessoal e profissional, criou-se uma categorização que abrange toda a atividade proveniente desses aparelhos conectados à Internet e que geram dados capazes de ajudar a melhorar processos e, ao mesmo tempo, compreender o foco que os consumidores têm em relação a um determinado produto ou serviço.
É importante reconhecer que as empresas devem inovar, confiando nas plataformas existentes na nuvem e nos serviços de infraestrutura, permitindo que cada organização seja capaz de se adaptar a esses tempos que exigem conectividade constante e, sobretudo, uma perspectiva global do que pode nos beneficiar ou prejudicar.
Por isso, temos que considerar que a Internet das Coisas deve ser vista como um complemento às demais ferramentas de geração de informação que as empresas possuem, já que se integra a cada uma delas. Com o passar do tempo, a sua influência será cada vez maior. O CEO da Oracle, Mark Hurd, prevê que até 2025, 80% dos aplicativos empresariais serão movidos para a nuvem. Isso influenciará a interação entre Big Data, a nuvem e a Internet das Coisas, administrando suas informações de forma consistente e dinâmica, desenhando um quadro positivo no qual toda a indústria será beneficiada.
A presença de um novo elemento, nem sempre significa que você terá que lhe dirigir esforços adicionais para explorar maneiras de colher seus benefícios. Como indústria, é preciso considerar que nem toda tecnologia merece uma unidade especializada e, ao invés disso, perguntarmos: De que maneira essa inovação é capaz de se integrar ao que temos em nossos portfólios de serviços?