José Luiz Tejon Megido, conselheiro fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e diretor do Núcleo de Agronegócio da ESPM
Os líderes do agronegócio hoje concordam que precisamos dialogar muito mais com a sociedade urbana, pois sem isso não teremos aderência nas necessidades de priorização de toda essa macro atividade que se revela como vocação e potência nacional.
Os 25% do PIB (Produto Interno Bruto) ainda muito baixo perante todas as possibilidades de negócios internacionais, que só serão possíveis com forte política pública e com inteligência de gestão das cadeias produtivas, prioridade em investimentos de logística e infraestrutura, telecomunicações para a agricultura digital e parcerias público-privada, exige consciência pública e comunicação ética, educadora e integradora da cadeia.
Precisamos comunicar para dentro do agro as evoluções imensas na eficácia do uso do conhecimento tecnológico evoluído. Comunicação para educar executivos no sentido da coordenação de cadeias produtivas, comunicação pedagógica, e comunicação com o cidadão, pois o alimento brasileiro precisa ser visto e percebido como seguro, saudável e sustentável. E, a rastreabilidade vem aí de forma inexorável.
Sem comunicação não teremos evolução. A disputa pela consciência das mentes será vital e fundamental, portanto precisamos da academia, da ciência, da comunicação e não apenas de “blá blá blá” e boa intenção.